A convivência com surdos pode ser uma grande alavanca para você entender que o ser humano é o ser mais complexo e desconhecido.
Como são pessoas extremamente visuais eles são extremamentes seletivos e sensiveis.É dificil você fazer eles abrirem mão de seu ponto de vista. Os culpados somos nós mesmos que ao acharmos que eles são diferentes e sermos indiferentes a suas necessidades físicas e sentimental , os colocamos em um lugar só deles. Observamos comunidades surdas fechadas aos ouvintes , porque muita das vezes as experiências que eles tiveram foi desanimadora. Eles tem direito ao mesmo espaço que todos , mas como garantir um espaço na realidade brasileira , onde se põe em jogo todo o feedback dos individuos e a luta pela sobrevivência é diária.Quando falamos em uma educação inclusiva , tambem falamos de trabalho, saúde , lazer e sociabilidade. Eu aplaudo o resgate da indiferença, da acessibilidade ,mas , que pena que eles existem porque é o minímo que se possa garantir em um país tão grande e diverso. E como mudar uma realidade que possui tantas escalas sociais.Ontem eu participando de uma HTPC na escola em que trabalho , o assunto estudado foi um artigo da Revista Escola de 2005 por Lino de Macedo, este falava da indisciplina , e entre tantas discussões sobre a problemática divergente entre ensino-aprendizagem e disciplina observei que o mesmo assunto de 6 anos atrás continua sendo atualidade, então devo pensar " A educação estacionou"?, "A nossa realidade continua a mesma"?, a seis anos atrás muitos profissionais falavam da inclusão como se ela fosse um sonho a ser conquistado e que estava muito longe de ser praticada. Devo pedir desculpas a esses profissionais seletistas em sua prática , mas " ACONTECEU", e AGORA? No meio de tantos discursos maravilhosos e no meio do choro de tantos que estão perdidos e não encontarm saída , me sinto a vontade para falar ; até Piaget piaviajou nessa, houve uma mistura de conceitos , a proposta das competências não tiveram infelismente bons multiplicadores e se perdeu a linha original, o que encontramos são vagões descarrilhados em uma linha férrea, e na troca dos trilhos a máquina férrea da educação é um ferro que fere e férra individuos sujeitos ao passionalismo. È hora de sairmos dessa posição comoda de que se pra nós ta ruim pra outros esta pior, e fazermos a diferença, ou a diferença vai nos consumir e indiferentemente da nossa posição atual.
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