Um estudo do caso: O Interlocutor de LIBRAS
Por: Vanda aparecida de Goes
Quem é o interlocutor? Ou melhor, á que se designa essa profissão? Muito se ouviu falar do intérprete de Libras, mas subtende-se que essa nomenclatura abrange uma dimensão peculiarmente predisposta á muitos campos e sem procedentes, porque quando falamos em intérprete estamos o correlacionando ao tradutor que tem que para desempenhar seu papel ser fluente em pelo menos duas línguas: A sua de origem e a que vai interpretar ou seja traduzir. Já o interlocutor não há necessidade em ser um exime-no professor de letras com um acervo lexical estupendo e, em contra partida ter uma nata proficiência em LIBRAS, na verdade esse seria o perfil ideal para atender a demanda, mas, devido a falta de profissional habilitados, criou-se o interlocutor, que é um professor passível e flexível de ensinar e aprender , que primordialmente procurar atender as necessidades de seu discente e estar pronto a se capacitar e oferecer o melhor que puder. O aluno surdo não é do professor interlocutor e sim aluno da escola em qual está matriculado e, por conseguinte aluno do professor regente da qual lhe foi atribuído aulas. O papel do interlocutor de Libras é apenas mediar à comunicação e os conteúdos ministrados pelo professor regente habilitado na disciplina em que o professor interlocutor de LIBRAS está mediando. Cabe ao professor regente repassar informações pertinentes dos conteúdos disciplinares a “todos os alunos”, deixo frisado esse jogo de palavras porque muitos professores pensam que o aluno surdo é um problema do interlocutor e muitos nem se dão o trabalho de vir saber se o aluno está entendendo a matéria, já que o seu “problema” está resolvido.Em muitas das vezes o próprio professor interlocutor não sabendo qual é o seu papel, percebendo que seu aluno surdo já em séries avançadas não possui letramento e é um mero copista e também não possui libras suficiente para uma boa comunicação, passa a ser o salva vidas da situação , o próprio anjo que DEUS designou para equilibrar a balança da desigualdade. E esse pobre e infeliz desconhecido da Constituição que exprime o direito de igualdade e dos direitos humanos passa a ser o ministrante de todas disciplinas , inclusive professor de educação de séries iniciais, passa a ser aluno assíduo aos conteúdo exposto em cada aula , o primeiro da sala. O mais aplicado, o mais compenetrado , quando não em contra partida retira esse aluno que chegou até aonde está devido a Leis que garantam sua inclusão , mas , infelizmente não da subsídios, para fazer um contra turno: Alfabetizar em português....Nossa,quanto descaso , quanta discrepância em relação ao meu nobre amigo ou amiga que se tornou o salvador da pátria e que nem ele nem ninguém sabe qual sua verdadeira função. Eu escuto muito falarem:- Se o aluno não atinge será que a culpa não cairá nas minhas costas? Ou ainda: – Se eu estou lá eu quero fazer o melhor! Nem que para isso eu precise começar do zero...

Segundo a o decreto do qual nomeia o professor Interlocutor Lei 2006 de algum artigo e asterisco que não vou abordar por não ter relação com o estudo do caso em questão e quem quiser possuo mais artigos que possuem abordagem nessa dialética (estejam a vontade).Quero parafrasear meu querido leitor dois pontos importantíssimos;

1º: Cabe ao interlocutor possuir imparcialidade, flexibilidade e autonomia de transpor idéias pertinentes aos conteúdos utilizando em suas analogias, formas lexicais e estruturas que norteiam o assunto em questão, para que possua sentido em sua língua materna (L1) e seja internalizado pelo sujeito surdo. Lealdade em que se esta interpretando simultaneamente (agora cabe a nomeação da palavra intérprete). Não tendo responsabilidade ou pretensão de se impor ou dar informações de sua própria autoria. Cabe ainda ao sujeito que se dispõe a ser um interlocutor, a saber, o seu perfil desde a meia do pé ao seu pensamento (este nunca está incluído). O interlocutor precisa ser um pedagogo que esteja interado de todas as situações e condições de sua profissão. Cabe ao interlocutor de forma imprescindível ter o olhar pedagógico e analítico da sua postura e da postura de seu aluno em questão

2º O que não cabe ao professor Interlocutor: Alfabetizar, (esse é o trabalho da escola do matriculado disponibilizando após prévia sondagem de letramento do aluno surdo um professor de reforço ou da sala de recursos) porque é anticonstitucional retirar qualquer aluno de sua sala de aula para aula particular, sendo este matriculado em escola pública cabendo possíveis represálias em jurisdição maior, sendo passível de sérias represálias e exoneração de cargo. O professor interlocutor não precisa de prévios conhecimentos das disciplinas da grade curricular do aluno que está atendendo. O professor interlocutor apenas repassa em Libras informações ministrado em sala de aula não tendo por responsabilidade fazer com que o aluno aprenda e na dúvida do aluno ou na falta de entendimento cabe ao professor regular dar pronto atendimento. Nunca fazer trabalhos dos alunos e sim possibilitar e dar condições para que o aluno surdo os realize. Nunca opinar, criticar ou sugerir qualquer tipo de conteúdo ou desempenho a ser redigida pelo professor regular.

Com certeza eu deixo muitas reflexões e também muitas criticas, mas, o mais importante caro amigo ou amiga, é que somos os escritores dessa nova modalidade e teremos muito ainda o que questionar , muito o que aprender , trocar e reconstruir .Eu estou a disposição do futuro certo e incerto que temos pela frente e você? Posso contar com sua militância nessa jornada?Creio que sim não somos professores por estatus e sim por amor.Viva na todos que está ajudando a construir essa história de igualdade social , soberana e onipotente.









Projeto de Pesquisa
Tirando dúvidas sobre Projeto de Pesquisa.
Por: Vanda aparecida de Góes Bratifisch
Quando o aluno fica sabendo que terá que fazer um pré projeto de pesquisa para facilitar seu TCC, logo entra em pino , o caminho que seria nortear ou para basear seu árduo trabalho passa a ser a problemática em questão. Esse bicho de sete cabeça não é tão feio assim , aqui vaialgumas sugestões práticas para quem esta perdendo noite de sonopara montar seu projeto de pesquisa.
Vamos por etapas.
O que é um projeto?
Projeto, do latim pro-jicere: literalmente é colocar adiante.
A elaboração de qualquer projeto depende de dois fatores fundamentais:
 A capacidade de construir uma imagem mental de uma situação futura;
- A capacidade de conceber um plano de ação a ser executado em utempo determinado que vai permitir sua realização.
No projeto define-se:
♦ o que fazer;
♦ porque fazer;
♦ para quem fazer;
♦ onde fazer;
♦ como, com que, quanto e quando fazer;
♦ quem vai fazer.
Depois de ter pensado muito é só por no papel.
Bom agora é hora de por mão na massa.
1- Tema de Pesquisa: Qual o tema da pesquisa? Em que área o tema se encontra? Sou pesquisador de que área? Como quero ser conhecido (pesquisador de que assunto)?
2-Palavra-chave: palavras que direcionam a pesquisa e que podem ser cruzadas no âmbito do trabalho
3-Proposta: O que se propõe no trabalho? Qual o objetivo macro?
4-Método para validar: ferramentas ou técnicas a utilizar para atingir os objetivos traçados e validar cientificamente. Para este último observar tipo de pesquisa, método e teoria em que se apóia, (autores, citações etc.)
Agora vamos para reta final...
Elaborando Projeto Pesquisa.
1.Título do trabalho ou tema - devem obedecer aos critérios de relevância, viabilidade e originalidade. (ou seja, você deverá dar um titulo criado para você)
2. Delimitação do assunto - determinar o tipo de enfoque, bem como sua extensão e profundidade. Aqui cabe um resumo se quiser. Para quem está na dúvida sobre resumo vai uma dica :.
Resumo é um texto, um tipo de redação informativo-referencial que se ocupa de reduzir um texto a suas idéias principais. Em princípio, o resumo é uma paráfrase e pode-se dizer que dele não devem fazer parte comentários e que engloba duas fases: a compreensão do texto e a elaboração de um novo. A compreensão implica análise do texto e checagem das informações colhidas com aquilo que já se conhece. (Medeiros, 2000) a “apresentação concisa das idéias de um texto” (Norma NBR 6028, da Associação Brasileira de Normas Técnicas) uma apresentação sintética e seletiva das idéias de um texto, ressaltando a progressão e a articulação delas..
Para que serve o resumo?
O RESUMO deve responder a duas perguntas:
O que o autor pretende demonstrar?
De que trata o texto?
Portanto, devem constar do resumo:
• O assunto do texto
• O objetivo do texto
• A articulação das idéias
• As conclusões do autor do texto objeto do resumo
3- Objetivos Gerais (uma breve explanação sobre tudo que envolve o assunto a ser tratado)
4- Objetivo Específico: O assunto que vai ser tratado
5. Justificativa - por que foi escolhido o tema em questão. Qual a relevância e oportunidade do assunto.
6. Metodologia - quais os métodos e técnicas que serão utilizados na pesquisa. Pode-se incluir um roteiro com as principais etapas do trabalho.
7. AVALIAÇÃO- Quais os procedimentos técnicos que serão utilizados para avaliar se atingiu os objetivos específicos
8. Biografia Básica ou Referências Bibiográficas- apresentar uma lista bibliográfica que contenha obras referentes aos pressupostos do tema ou embasamento teórico do assunto. Esta bibliografia não precisa ser completa, exaustiva, mas deverá ser elaborada de acordo com as normas da ABNT.
Bom se você chegou até esse ponto parabéns já está pronto seu projeto de pesquisa, que na verdade é o esqueleto de seu TCC, depois prencher esse esqueleto com carne d e primeira qualidade e saborear
Boa Sorte.












 





FORMAS PRÁTICAS D E MONTAR UM TCC

Passo a Passo para montar um TCC
Quando você chegar nesse ponto o seu projeto de pesquisa com certeza já foi feito, corrigido e avaliado por seu orientador. Agora tudo ficou mais fácil, porque você já definiu o tema ,objetivos, metodologia, cronograma, avaliação e conclusão. Já deve ter escolhido autores que possuem a mesma linha de pensamento que defendem a idéia de seu tema escolhido.O passo seguinte para fazer um bom TCC é seguir rigorosamente os tópicos abaixo nunca perdendo de vista a sua linha de pesquisa, utilizando todas as falas na 3º pessoa (pois você apenas explana nunca opina) lembrando que um capítulo deve ser amarrado com o próximo que vai começar, sempre dando a impressão que um é a continuidade do outro, observe as normas da ABNT.Essas observam formas padronizadas como :fonte Arial tamanho da fonte12 para redigir o texto. Titulo fonte Arial tamanho14 em negrito, Parágrafo sempre 1,5. as folhas devem ser contadas , mas, a numeração só deve aparecer a partir do primeiro capitulo use o recurso quebra de página de seu Word (é só entrar em normas ABNT) ou perguntar ao seu orientador, que já deve ter feito muitos TCCs.
Vamos Lá, mão na massa e muita vontade;
a) Capa
b) Folha de rosto
c) Folha de aprovação ( a sua Instituição fornecerá o modelo)
d) Epígrafe (opcional) pessoalmente acho chiquérrimo...
e) Dedicatória
f) Agradecimentos
g) Resumo
h) Abstract (procure alguém que domine inglês, traduzir pelo Google pode ser uma mancada, pois nem sempre as traduções possuem coerências )
i) Sumário
k) Introdução
l) Desenvolvimento do Trabalho: - a forma do texto (em capítulos e/ou itens) deve ser definida com o professor orientador.
m) Conclusão
n) Bibliografia e/ou Referências Bibliográficas
o) Apêndices
p) Anexos ( os apêndices e anexos estão sendo postos antes do sumário, mas pergunte ao seu orientador qual a forma que a Instituição aprecia)
Essas dicas para fazer TCC são as que a maioria dos acadêmicos trabalha. Para elaboração de Trabalhos mais personalizados procure utilizar os recursos de cabeçalho, rodapé, marcad'água de seu Word.
Boa Sorte e não se esqueça de publicar vai ajudar muito outros acadêmicos.
byVANDA



PESQUISANDO RENOMADO AUTORES


Segundo Gesser os conceitos de Língua Maternas são :

A figura do intérprete ocupa importante papel nas interações entre surdos e ouvintese configura-se como um direito em espaços institucionais como universidades, escolas e repartições públicas; a autora desconstrói, pois, a ideia de que o intérprete é a voz do surdo.Desconstrói, ainda, um pensamento muito comum entre os ouvintes: o de que os surdos vivem em um silêncio absoluto. Eles percebem os sons por meio das vibrações e são bastante sensíveis aos movimentos e aos ritmos musicais, o que lhes possibilita encontrar prazer na dança. É muito interessante como Gesser discute a questão da oralização do surdo, colocando-a como um direito e uma opção que merece ser respeitada e não como uma condição para a sua integração na sociedade ouvinte. Faz-se necessário avançar na compreensão de que a língua de modalidade espaço-visual é língua humana, bem como a oral-auditiva. Assim, o surdo fala por meio da língua de sinais, como também pode falar oralmente se passar por um trabalho de fonoterapia.O uso da língua de sinais não atrapalha o aprendizado da língua oral, lembrando que o desenvolvimento de habilidades de produção oral e de leitura oro-facial depende de muito treino e de diferentes fatores. Sobre a escrita da língua majoritária pelo surdo, a
autora, citando Bagno, analisa a partir da sócio lingüística o mito de que o surdo escreve errado porque não fala. Para ela, essa é uma forma de rejeitar as variedades desprestigiadas, no caso, a dos surdos. Neste sentido, acrescentamos a contribuição de Sônia D. Brochado (2006) que explica pela teoria da Interlíngua a presença de elementos da língua de sinais na escrita do português. Para essa autora, a Interlíngua representa uma gramática mental provisória que o aprendiz vai construindo na aquisição de uma segunda língua num processo contínuo.
obs( esqueci as referências bibiográficas)desculpe..........


















Acessibilidade e equidade do sujeiro surdo


Accessibility in communication and available senke
Por: Vanda Aparecida de Góes

Segundo Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); a comunicação permeia a prestação de serviços. Sem comunicação não há prestação de serviços. Assim como ocorre na comunicação, também a prestação de serviços envolve pelo menos um prestador ou emissor, ou seja, usuário ou receptor. Desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, passando pela Constituição Federal, de 1988, continuando com o Programa Nacional dos Direitos Humanos, de 1996, e a Lei da Acessibilidade, de 19.12.2000, todos esses ditames, bem como seus desdobramentos e regulamentações, impõem que haja equidade de direitos e acessibilidade. Mas o que seria essa equidade de direitos e acessibilidade? Segundo a linha de pensamento de Galasso (2005), além do respeito às diferenças e da igualdade de direitos, o conceito de inclusão pressupõe a eqüidade. Tendo em vista as diferenças existentes entre os indivíduos, alcançar a igualdade presume colocar à disposição das diferentes pessoas e inteligências as condições de acessibilidade e apoio de que necessitem para desenvolver e exercer a cidadania, tão plenamente quanto possível. No que diz respeito às pessoas surdas a garantia da igualdade de oportunidades exige, por exemplo, a eliminação de barreiras que limitem ou impeçam o desenvolvimento integral e o exercício da cidadania dessas pessoas. Tais barreiras podem ser: atitudes, como o preconceito; aspectos relativos à acessibilidade informação, como a ausência de códigos ou de pessoas conhecimentos básicos em sinais para o atendimento do surdo, aspectos relacionados à acessibilidade digital, como a falta de acesso à tecnologia da informação e da comunicação; observando que ainda possuímos muitos surdos que não possuem letramento ,barreiras de caráter pedagógico, como falta de treinamento adequado para professores funcionários comericais,, falta de recursos e materiais de apoio, etc. Esta Norma fornece diretrizes que promovem a acessibilidade na vida social tanto quanto na prestação de serviços, contornando as barreiras de comunicação existentes, por meio do princípio da redundância. Destina-se ao uso pelos prestadores de serviço que buscam o atendimento a demanda das pessoas com dificuldades na comunicação.
Sendo grande o atual potencial de mercado, e tendo visto que a legislação pertinente em vigor, o setor varejista (supermercados, hipermercados, lojas de departamento, móveis etc.), tem sido inadimplentes nesse área .Observando que por ter sofrido sofreu grandes transformações o nosso meio sócio econômico nos últimos 20 anos, simples lojas de produtos passaram a ser locais onde o consumidor passaria além de fazer compras a obter lazer. Isto se deu graças à modernização e investimentos em infra-estrutura norteados por grandes projetos arquitetônicos. A tarefa de fazer compras se transformou em uma “experiência agradável” para os consumidores que chegam a passar horas investindo seu tempo em suas compras. Dentro desse cenário de adaptações e de tentativa de deixar o consumidor muito mais à vontade enquanto realiza suas compras, torna-se imprescindível a adaptação de toda a rede varejista aos surdos.
Dessa forma subtendesse que oferecer atendimento de qualidade ao consumidor surdo, visando a praticidade que envolve a comunicação e por conseqüência um sistema de troca de mensagens onde não ocorra a segregação da comunidade surda, tendo como objetivo a possibilidade e condição de alcance para utilização do meio físico, meios de comunicação, produtos e serviços para pessoas surdo. Essa providencia são tão importante quanto as providencias que estão ocorrendo nos meios acadêmicos, porque de que valeria se ter uma segunda língua oficial no nosso país se os seus usuários não terem poderem usufruir dela.
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vanda goes
professora pesquisadora que atua na area de aquisição linguistca e letramento , estudos e estruturas de linguas maternas dos grupos existentes em nosso país
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Discutindo e refletindo sobre: PROFISSÃO INTÉRPRETE DE LIBRAS: O INTERLOCUTOR E SUA TRAJETÓRIA.


Por: Vanda Ap. Góes Bratifisch

A profissão intérprete que obteve sua regulamentação na lei 2005/6, está apenas retomando o seu posto deixado na era medieval, quando se era necessário que houvesse um interlocutor nas transações comerciais entre os países interessados. A diferença entre os antigos e atuais intérpretes era que estes eram treinados para traduzirem as conversações de uma língua para outra, mantendo toda estrutura morfológica e semântica da língua oficial. Essas práticas foram se ramificando em diversas áreas, se subdividindo em modalidades e contextos para atender a demanda existente. Entre muitos tipos de interpretação existentes na atualidade podemos citar: tradutor de textos interprete bilateral, guia-interprete (surdo-cego), interpretação sussurrada, interpretação em cadeia, interpretação religiosa, interpretação comunitária, intérprete audiovisual, intérprete jurídico, intérprete educacional, e os tradutores muito utilizados em congressos e convenções internacionais. A tudo isso devemos atribuir os avanços tecnológicos (TICS), a globalização a expansão do mercado de trabalho e da procura de pessoas capacitadas para atenderem a esse mercado de trabalho. O reconhecimento dos direitos humanos e da igualdade social fez com que surgissem crescentes divergências sobre as formas até então dispensadas aos sujeitos com dificuldades educacionais sendo todos exclusos e despriorizados em seu desenvolvimento cognitivo, motor e social. A comunidade surda de frente a nova realidade brasileira que politizava uma reforma radical e renovadora nas instituições educacionais, uma vez sendo o ECA INDEX a igualdade social e categoricamente contra a discriminação surge o PROJETO DE LEI Nº /2004 (Da Sra. MARIA DO ROSÁRIO)
Reconhece a profissão de Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Art. 1.º. Fica reconhecido o exercício da profissão de Intérprete da Língua Brasileira de Sinais – Libras, com competência para realizar a interpretação das duas línguas de maneira simultânea ou consecutiva e proficiência em tradução e interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa, com as seguintes atribuições: I – efetuar comunicação entre surdos e ouvintes; surdos e surdos; surdos e surdo-cegos; surdos-cegos e ouvintes, através da Língua Brasileira de Sinais para a Língua Oral e vice-versa; II – interpretar, em Língua Brasileira de Sinais/ Língua Portuguesa, as atividades didático-pedagógicas e culturais, viabilizando o acesso aos conteúdos curriculares, desenvolvidas nas instituições de ensino que ofertam educação fundamental, de ensino médio e ensino superior; Art. 2.º Os Intérpretes de Libras para o exercício de sua profissão deverão estar devidamente habilitados em curso superior ou de pós-graduação, em instituição regularmente reconhecida pelo MEC.
Mas quem é esse novo profissional? Qual seu perfil? Qual é a sua verdadeira identidade?
Segundo Brasel, “the Competence of interpreters for the deaf. In Selected reading in the” (1976 ), os seguintes preceitos éticos:
) confiabilidade (sigilo profissional);
b) imparcialidade (o intérprete deve ser neutro e não interferir com opiniões próprias);
c) discrição (o intérprete deve estabelecer limites no seu envolvimento durante a atuação)
d) distância profissional (o profissional intérprete e sua vida pessoal são separados);
e) fidelidade (a interpretação deve ser fiel, o intérprete não pode alterar a informação por querer ajudar ou ter opiniões a respeito de algum assunto, o objetivo da interpretação é passar o que realmente foi dito).
Apesar de se ter toda uma postura ética e formal regulamentada pela ABNT (Assistência Brasileira Normas Técnicas) ainda a muitas perguntas sem respostas que estão desequilibrando estudiosos e pesquisadores de diversas áreas por se tratar de um profissional em construção de sua identidade. Quando se fala em intérprete, praticamente direciona-se a fala ao interprete educacional proficiente e com competências lingüísticas em LIBRAS. Por ser esse o ponto de partida para todas as outras ramificações existentes nessa área. Quadros, (1997). Salienta a importância da busca e da garantia de se ter como segunda língua (L2) LIBRAS, pois, a língua de sinais e uma língua natural da comunidade surda, adquirida espontaneamente em contato com pessoas que usam essa língua. Temas pertinentes a essa nova metodologia intensifica a consistência de mecanismos informativos tanto para a formação inicial quanto a formação continuada, para que o professor tenha condições efetivas de desempenhar suas funções e que, essas precisam ser alicerçadas numa pratica investigativa em que o professor se torna pesquisador de sua própria ação.
A formação do professor se constitui numa das prioridades a ser assumida por um coletivo, criando condições reais para que o professor possa estar em constante processo de atualização. Nóvoa (1999); Abraham (2000); Archangelo, (2004). Skiliar, Carlos, 1945. Aponta esse novo educador com um perfil lingüístico bilíngüe, que deverá possuir habilidades e competências para aquisição da língua natural da comunidade surda, que esse profissional seja flexível quanto a estrutura lingüística e conceitual para atender a pragmática educacional, observando estruturas e reflexões estabelecida por: Língua de sinais , leitura e escrita fala (opcional),tendo domínio na L.F. (língua fonte) e L.A. (língua alvo). Sendo esse o direito das crianças surdas e uma Língua oficial pára serem educada nela. Mas e quanto o papel do intérprete? Qual sua postura frente à sala de aula?
O ato de interpretar envolve muito mais que o cognitivo lingüístico diante de possíveis intenções comunicativas especificas. O intérprete precisa estar completamente envolvido com estratégias, influenciando o objeto e o produto da interpretação fazendo escolhas quando necessário utilizando: Língua Fonte - Conhecimentos Técnicos - Escolhas apropriadas para interpretar. Segundo Roberts (1982), esse profissional deverá possuir pelo menos 6 (seis) habilidades específicas para desempenhar seu papel:
I. Competência lingüística, habilidade de entender o objetivo e expressar com influência..
II. Conhecer ambas as línguas ás transferindo sem distorcer a idéia em contexto, opinar e dar forma apropriada com competências metodológicas diante das circunstâncias.
III. Competências na área e conhecer o conteúdo na área.
IV. Competências biocultural, ou seja, competência bilíngüe, técnicas, postura, ênfase nos significados e não nas palavras.
V. Conhecimento do contexto e da cultura surda
VI. Ser inserido na comunidade surda.
O Eufemismo em que era tratado o aluno surdo considerado “aluno especial”, deu lugar a dicotomia de se existir 2 (dois) grupos: Os normais e os especiais e a condição de existir 2 (dois) profissionais na área da educação, o professor da sala regular e o professor especializado. Bueno, 1999, relata que á 2 (dois) tipos de formação docente, a aprendizagem de conhecimentos diversificados e o professor especialista que atua em diferentes áreas especiais, e que esses profissionais devem trabalhar como apoio e ter atendimento direto com o aluno. Sendo que a educação inclusiva é um processo contínuo pela escola regular, devendo esta ser adaptada a sua clientela e a cultura de sua comunidade, sendo esta participativa, e que o aluno com prioridades diferentes do regular possa usufruir plenamente do processo escolar . Aiskol (2004), aponta que para se ter uma inclusão de sucesso a escola precisa-se possuir três elementos básicos para garantir sociabilidade de seus alunos.

• Participação de sua comunidade.

• Oferecer condições necessárias.

• Acessibilidade pedagógica e comunicação.

Os PCNS em 1998, já consideravam inevitável um sistema renovável e modernizado. Os Projetos Políticos Pedagógicos, currículos, estratégias, ensino e ações já previam e procuravam adequar e atender os alunos. A inclusão para tanto é fundamental para respeito e igualdade de oportunidade fazendo uma ruptura da exclusão para o movimento da inclusão social, garantindo o acesso continuo, respeitando as diversidades e o desenvolvimento do aluno incluso, sendo todas partes de um sistema regular, mas, com modos diferentes. Hoje ao entrar em uma sala de aula a primeira observação deve ser qual é o tipo da minha clientela? A minha segunda observação, qual a necessidade e qual a pré-disposição que eu tenho para realizar o meu trabalho, e a terceira é a inevitável “como vou realizar de forma consistente, concreta e que faça a diferença, em minha prática pedagógica”. Pensando dessa forma poderia responder que literalmente a profissão interprete e sua trajetória se resume em poucas palavras “ aprender a aprender a recomeçar sempre que for necessário.
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Discutindo e refletindo sobre: PROFISSÃO INTÉRPRETE DE LIBRAS: O INTERLOCUTOR E SUA TRAJETÓRIA. publicado Ontem por vanda goes em http://www.webartigos.com
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professora pesquisadora que atua na area de aquisição linguistca e letramento , estudos e estruturas de linguas maternas dos grupos existentes em nosso país
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A GRANDE HELEN KELLLER

Helen Keller


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Helen Keller
Keller em 1904
Nascido 27 jun 1880

Tuscumbia Alabama , EUA
Morreu 01 de junho de 1968 (87 anos)
Arcan Ridge, Easton Connecticut , EUA
Assinatura : Helen Adams Keller (27 de junho de 1880 - 01 de junho de 1968) foi um escritor americano, ativista político e conferencista . Ela foi a primeira surdocega pessoa a ganhar um Bachelor of Arts grau. [1] [2] A história de como o professor Keller, Anne Sullivan , rompeu o isolamento imposto por uma completa falta perto da linguagem, permitindo que a menina flor como ela aprendeu a se comunicar, se tornou amplamente conhecido através da representações dramáticas da peça e do filme O Milagre . Um autor prolífico, Keller foi bem viajada, e foi sincero em sua oposição à guerra . Um membro do Partido Socialista da América e do Wobblies , ela fez campanha para o sufrágio das mulheres , direitos dos trabalhadores e do socialismo , assim como muitos outros esquerdistas causas.
A primeira infância e doenças
Keller, com Anne Sullivan férias em Cape Cod , em julho 1888
Helen Adams Keller, nasceu em 27 de junho de 1880, em Tuscumbia, Alabama. Sua família vivia em uma fazenda, Ivy Green , [3] que o avô de Helena tinha construído nas décadas anteriores. [4] é o pai de Helen, Arthur H. Keller, [5], passou muitos anos como um editor para o Norte Tuscumbia Alabamian e serviu como um capitão do Exército Confederado . [4], avó paterna de Helen era o primo em segundo grau de Robert E. Lee . [6] A mãe de Helen, Kate Adams, [7] era a filha de Charles Adams. [8] Embora originalmente de Massachusetts, Charles Adams também lutaram para o exército Confederado durante a Guerra Civil Americana, ganhando o posto de brigadeiro-general. [6] pai da linhagem Helen pode ser atribuída a Casper Keller, um nativo da Suíça. [6] [9] Coincidentemente, um dos suíços antepassados, Helen foi o primeiro professor de surdos, em Zurique. [6] Helen reflete sobre essa coincidência em sua primeira autobiografia , afirmando que "não há rei que não teve um escravo entre seus ancestrais, e não escravo que não teve um rei entre os seus.Helen Keller não nasceu cego e surdo, mas não foi até que ela foi de 19 meses de idade que ela contraiu uma enfermidade descrita pelos médicos como "um forte congestionamento do estômago e do cérebro", que poderia ter sido a escarlatina ou meningite . A doença não durou um tempo muito longo, mas ele a deixou cega e surda. Naquela época, ela era capaz de se comunicar tanto com Martha Washington,a-year-old filha de seis a cozinheira da família, que compreendeu a sua sinalização; por sete anos de idade, ela tinha mais de 60 sinais casa para se comunicar com ela da família.
Em 1886, sua mãe, inspirado por uma conta de Charles Dickens ' American Notes da educação bem-sucedida de um outro e cego criança surda, Laura Bridgman , expedidos jovem Helen, acompanhada por seu pai, para buscar o Dr. Julian J. Chisolm, uma olhos, ouvidos, nariz e garganta especialista em Baltimore , para o conselho. Ele posteriormente colocá-los em contato com Alexander Graham Bell , que estava trabalhando com crianças surdas na época. Bell aconselhou o casal a manter contato com o Instituto Perkins para Cegos , a escola onde Bridgman tinha sido educado, que ficava em South Boston . Michael Anaganos, o diretor da escola, pediu ao ex-estudante de Anne Sullivan , ela mesma deficiente visual e apenas 20 anos, tornar-se instrutor de Keller. Era o início de um ano ao longo da relação de 49 anos, Sullivan evoluindo para a governanta e eventual companheiro .
Anne Sullivan chegou à casa de Keller, em março de 1887, e imediatamente começou a ensinar Helen a comunicar a ortografia de palavras em sua mão, começando com "boneca" para a boneca que ela havia trazido Keller como um presente. Keller foi frustrado, em primeiro lugar, porque ela não entendia que cada objeto tinha uma palavra única que o identifica. Na verdade, quando Sullivan estava tentando ensinar Keller a palavra para "mug", Keller ficou tão frustrado que ela quebrou a boneca. [12] grande avanço Keller na comunicação veio no mês seguinte, quando percebeu que os movimentos a professora estava fazendo na a palma de sua mão, enquanto a água corrente fria sobre ela outro lado, simbolizava a idéia da "água", ela então quase esgotados Sullivan exigindo os nomes de todos os outros objetos em seu mundo familiar.
Devido a um olho saliente esquerda, Keller foi geralmente fotografadas de perfil. Ambos os olhos dela foram substituídas na idade adulta, com réplicas de vidro por "razões médicas e cosméticas." [13]
A educação formal
A partir de maio de 1888, Keller participou do Instituto Perkins para Cegos . Em 1894, Helen Keller e Anne Sullivan se mudou para New York para participar da Escola Wright-Humason para Surdos , e aprender com Sarah Fuller em Horace Mann School for the Deaf . Em 1896, eles voltaram para Massachusetts e entrou Keller A Escola de Cambridge para Moças antes de ganhar o ingresso, em 1900 a Radcliffe College , onde viveu em Briggs Hall, South Casa . Seu admirador, Mark Twain , teve a introduziu a Standard Oil o magnata Henry Huttleston Rogers , que, com sua esposa, paga seus estudos. Em 1904, com 24 anos de idade, Keller formou Radcliffe, tornando-se a pessoa surda primeiro cego a ganhar um grau de Bachelor of Arts. Ela manteve uma correspondência com o filósofo e pedagogo austríaco Wilhelm Jerusalém , que foi um dos primeiros a descobrir seu talento literário. [14]
Companheiros
Anne Sullivan permaneceu como um companheiro de Helen Keller muito tempo depois que ela lhe ensinou. Anne se casou com John Macy em 1905, e sua saúde começou a falhar por volta de 1914. Polly Thompson foi contratado para cuidar da casa. Ela era uma jovem da Escócia, que não têm experiência com pessoas surdas ou cegas. Ela evoluiu para trabalhar como secretária, bem como, e finalmente se tornou um companheiro constante para Keller. [15]
Keller mudou-se para Forest Hills, Queens , juntamente com Ana e João, e usou a casa como uma base para seus esforços em nome da Fundação Americana para os Cegos. [16]
Depois de Anne morreu em 1936, Keller e Thompson se mudou para Connecticut . Eles viajaram em todo o mundo e levantou fundos para os cegos. Thompson teve um derrame em 1957 a partir do qual ela nunca recuperou totalmente, e morreu em 1960. [1]
Winnie Corbally, uma enfermeira que foi originalmente contratado para cuidar de Polly Thompson, em 1957, permaneceu no depois da morte de Thompson e foi companheiro Keller para o resto de sua vida. [1]
As atividades políticas
Helen Keller sentada segurando uma magnólia flor, circa 1920.

"Os poucos próprio muitos porque eles possuem os meios de subsistência de todos ... O país é governado para os mais ricos, para as corporações, os banqueiros, os especuladores de terra, e para os exploradores do trabalho. A maioria da humanidade está trabalhando pessoas Enquanto suas reivindicações justas. - à propriedade e ao controle de seus meios de subsistência - são em nada, podemos ter direitos nem homens, nem os direitos das mulheres A maioria da humanidade é atormentado pela opressão industriais, a fim de que o pequeno remanescente pode viver. na facilidade. "
- Helen Keller, 1911 Keller passou a se tornar um orador famoso e autor. Ela é lembrado como um defensor para pessoas com deficiência , em meio a inúmeras outras causas. Ela era uma sufragista , um pacifista , um adversário de Woodrow Wilson , um radical socialista e apoiante de controle de natalidade . Em 1915, ela e George Kessler fundou a Helen Keller International HKI) organização (. Esta organização é dedicada à investigação em saúde, visão e nutrição. Em 1920, ela ajudou a fundar a American Civil Liberties Union (ACLU). Keller e Sullivan viajou para mais de 39 países, fazendo várias viagens ao Japão e tornando-se um favorito do povo japonês . Keller reuniu todos os presidente dos EUA a partir de Grover Cleveland para Lyndon B. Johnson e foi amigo de muitas figuras famosas, incluindo Alexander Graham Bell , Charlie Chaplin e Mark Twain .
Keller foi um membro do Partido Socialista e activamente em campanhas e escreveu em apoio da classe trabalhadora 1909-1921. Ela apoiou a candidata socialista Partido Eugene V. Debs em cada uma das suas campanhas para a presidência.
Keller e seu amigo Mark Twain ambos foram considerados radicais no início do século 20, e, como conseqüência, suas opiniões políticas foram esquecidos ou encobertos na percepção popular. [18] colunistas de jornais e revistas, que elogiou a sua coragem e inteligência antes de ela expressa seus pontos de vista socialista já chamou a atenção para sua deficiência. O editor do Brooklyn Eagle escreveu que ela "erros brotou das limitações manifesto de seu desenvolvimento." Keller respondeu que o editor, referindo-se a tê-lo encontrado antes que ele sabia do seu ponto de vista político:
" Naquela época os elogios que ele me pagou foram tão generosos que eu blush se lembrar deles. Mas agora que eu saí para o socialismo e ele me lembra o público que eu sou cego e surdo e, especialmente, passíveis de erro. Devo ter encolhido na inteligência durante os anos desde que o conheci ... Oh, ridículo Brooklyn Eagle! Socialmente cegos e surdos, que defende um sistema de intolerável, um sistema que é a causa de grande parte da cegueira física e surdez que estamos tentando evitar. [19]
Keller se juntou a Industrial Workers of the World (conhecido como o IWW ou o Wobblies) em 1912, [18] dizendo que o socialismo parlamentar foi "afundar no pântano político". Ela escreveu para o IWW entre 1916 e 1918. Em Por que me tornei um IWW, [20] Keller explicou que sua motivação para o ativismo veio em parte de sua preocupação sobre a cegueira e outras deficiências:
" Fui nomeado em comissão para investigar as condições dos cegos. Pela primeira vez eu, que pensava a cegueira uma desgraça fora do controle humano, descobriu que muito do que foi feita com base em condições industriais errado, muitas vezes causada pelo egoísmo ea ganância dos patrões. E o mal social contribuiu com sua parte. Achei que a pobreza levou as mulheres a uma vida de vergonha, que terminou em cegueira. "
A última frase refere-se à prostituição e sífilis , a freqüente uma causa anterior deste último e principal causa de cegueira último.
Escritos
Keller escreveu um total de 12 livros publicados e vários artigos.
Uma de suas primeiras peças de escrever, aos 11 anos, foi The King Frost (1891). Houve alegações de que essa história tinha sido plagiado das fadas Frost por Margaret Canby. Uma investigação sobre o assunto revelou que Keller pode ter tido um caso de criptomnésia , o que foi que ela tinha a história de Canby ler para ela, mas esqueci o assunto, enquanto a memória permaneceu em seu subconsciente. [1]
Aos 22 anos, Keller publicou a sua autobiografia, The Story of My Life (1903), com a ajuda do marido e Sullivan Sullivan, John Macy. Ele inclui as palavras que escreveu Keller ea história de sua vida até a idade de 21 anos, e foi escrito durante seu tempo na faculdade.
Keller escreveu O mundo em que vivo em 1908, dando aos leitores uma visão sobre como se sentia sobre o mundo. [21] Out of the Dark, uma série de ensaios sobre o socialismo, foi publicado em 1913.
Sua espiritual autobiografia, My Religion , foi publicado em 1927 e, em seguida, em 1994, extensamente revisto e re-publicado com o título Luz na minha escuridão . Ele defende os ensinamentos de Emanuel Swedenborg , o cristão revelador e teólogo, que dá uma interpretação espiritual dos ensinamentos da Bíblia e que afirma que a segunda vinda de Jesus Cristo já aconteceu. Os adeptos usam vários nomes para descrevê-los, incluindo Segundo Advento cristão, Swedenborg e Igreja Nova.
cão de Akita
Quando Keller visitou Akita no Japão em julho de 1937, ela perguntou sobre Hachikō , o famoso Akita cão que morreu em 1935. Ela disse a um japonês que ela gostaria de ter um cão de Akita, um foi dada a ela dentro de um mês, com o nome de Kamikaze -go. Quando ele morreu de cinomose , seu irmão mais velho, Kenzan-go, foi apresentado a ela como um presente oficial do governo japonês em julho de 1938. Keller é creditado com ter introduzido o Akita para os Estados Unidos por estes dois cachorros.
Em 1939 um padrão da raça tinha sido criado e mostras de cão tinha sido realizado, mas tais atividades pararam depois da Segunda Guerra Mundial começou. Keller escreveu no Jornal Akita:
" Se alguma vez houve um anjo em pêlo, foi Kamikaze. Eu sei que nunca deve se sentir muito carinho o mesmo para qualquer outro animal de estimação. O cão Akita tem todas as qualidades que me atraem - ele é gentil, companheira e fiel. [22] [23]
"Mais tarde, a vida
Keller sofreu uma série de cursos em 1961 e passou os últimos anos de sua vida em sua casa.
Em 14 de setembro de 1964, o presidente Lyndon B. Johnson concedeu-lhe a Medalha Presidencial da Liberdade , um dos Unidos Estados mais as duas honrarias civis.  Em 1965, foi eleita para o Mulheres Salão Nacional de fama no Mundial de Nova York Feira .
Keller dedicou grande parte de sua vida mais tarde para levantar fundos para a Fundação Americana para os Cegos . Ela morreu enquanto dormia em 01 de junho de 1968, em sua casa, Arcan Ridge, localizado em Easton , Connecticut . O serviço foi realizado em sua homenagem na Catedral Nacional em Washington, DC , e suas cinzas foram ali colocados ao lado de seus companheiros constantes, Anne Sullivan e Polly Thompson.
Retratos
vida Keller foi interpretada muitas vezes. Ela apareceu em um filme mudo , Deliverance (1919), que contou sua história num alegórico, estilo melodramático. 
Ela também foi tema de documentários Helen Keller in Her Story , narrado por Katharine Cornell , e a história de Helen Keller, parte da série norte-americanos famosos produzidos pela Hearst Entertainment .
O Milagre é um ciclo de obras dramáticas, em última análise deriva da sua autobiografia, The Story of My Life . Os dramas diversos de cada descrever a relação entre Keller e Sullivan, que descreve como o professor levou de um estado de quase selvagem selvagens na educação, ativismo e celebridade intelectual. O título comum de ecos ciclo de Mark Twain A descrição "de Sullivan como um" milagreiro ". Sua primeira realização foi de 1957 Playhouse 90 teleplay desse título por William Gibson . Ele adaptou-o para uma produção da Broadway em 1959 e um vencedor do Oscar no cinema em 1962 , estrelado por Anne Bancroft e Patty Duke . Ele foi refeito para a televisão em 1979 e 2000.
Em 1984, Keller história de vida de Helen foi feito em um filme para TV chamado O Milagre Continua . [26] Este filme, que implicou a semi-sequela de The Miracle Worker "conta a faculdade ano ela e sua vida adulta. Nenhum dos filmes anteriores dica no ativismo social que se tornaria a marca registrada da tarde da vida Keller, apesar de The Walt Disney Company versão produzida em 2000, estabelece nos créditos que se tornou um ativista de igualdade social .
A Bollywood filme Black (2005) foi amplamente baseada em história de Keller, desde a sua infância à sua graduação. Um documentário chamado Shining Soul: Helen Keller Espiritual vida eo legado foi produzido pela Fundação Swedenborg, no mesmo ano. O filme enfoca o papel desempenhado por Emanuel Swedenborg s 'teologia espiritual em sua vida e como ela é inspirada triunfo Keller sobre sua deficiência triplo da cegueira, surdez e um impedimento de fala grave.
Em 6 de março de 2008, a New England Historic Genealogical Society anunciou que um membro da equipe tinha descoberto uma fotografia mostrando rara 1888 Helen e Anne, que, embora publicado anteriormente, havia escapado da atenção generalizada.Representando Helen segurando uma de suas bonecas muitos , acredita-se que a primeira fotografia sobrevivente de Anne.

homenagens póstumas
Helen Keller, conforme ilustrado no quarto do estado do Alabama
Em 1999, Keller foi listada em Gallup's Most Popular amplamente admiradas do século 20 .
Em 2003, Alabama honrou sua filha nativo em sua trimestre estado .
A Helen Keller Hospital, em Sheffield, Alabama é dedicado a ela.
Há ruas com nomes de Helen Keller, em Getafe , Espanha e Lod , Israel .
A pré-escola para surdos e deficientes auditivos em Mysore, na Índia, era originalmente o nome de HelenKeller por seu fundador KK Srinivasan .
Em 07 de outubro de 2009, uma estátua de bronze de Helen Keller foi adicionado ao National Statuary Hall coleção , como um substituto para o Estado da estátua do ex-Alabama de 1908 Jabez Curry Lamar Monroe . É exibido no Capitólio dos Estados Unidos Visitor Center e retrata Keller como um período de sete anos de idade da criança em pé em uma bomba de água . A estátua representa o momento seminal na vida Keller quando ela compreendeu a sua primeira palavra: ÁGUA, assinado na mão da professora Anne Sullivan. O pedestal tem uma cotação em relevo e os caracteres em Braille: "O melhor mais belas coisas e do mundo pode não ser vistas nem tocadas, elas devem ser sentidas com o coração. O"] A estátua é a primeira de uma pessoa com deficiência e de uma criança para ser exibida permanentemente no Capitólio dos EUA .
Veja também
• Serviços de Helen Keller para Cegos
Referências
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9. ^ "American Foundation for the Blind" . Afb.org. 1968/6/1. http://www.afb.org/braillebug/askkeller.asp?issueid=200511 . Obtido 2010/08/24.
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jogo de domino em libras












Desempenho da Inclusão e sua Variante Frente Inclusão Metodológicas na Educação Básica.
Por Vanda aparecida de Goes

Frente aos desafios ocorridos com a inclusão farei um breve levantamento sobre a linha de tempo cronológica e a trajetória da historia da comunidade surda.
Antes do Congresso, na Europa, durante o século XVIII, surgiam duas tendências distintas na educação dos surdos: o gestualismo (ou método Frances) e o oralismo (ou método alemão). A grande maioria dos surdos defendia o gestualismo enquanto que apenas os ouvintes apoiavam o oralismo. Em 1872, no Congresso de Veneza, decidiu-se o seguinte:
• O meio humano para a comunicação do pensamento e a língua oral;
• Se orientados, os surdos lêem os lábios e falam;
• A língua oral tem vantagens para o desenvolvimento do intelecto, da moral e da lingüística. O Congresso de Milão, em 1880, foi um momento obscuro na Historia dos surdos, sendo que um grupo de ouvintes, tomou a decisão de excluir a língua gestual do ensino de surdos, substituindo-a pelo oralismo ( o comitê do congresso era unicamente constituído por ouvintes). Em conseqüência disso, o oralismo foi à técnica preferida na educação dos surdos durante fins do século XIX e grande parte do século XX.
Em plena Segunda Guerra Mundial , em 1920, antes da chegada dos nazistas ao poder, surgiu nos EUA na Alemanha um movimento da comunidade médica, com apoio das sociedades em questão, em prol da esterilização de doentes mentais e psicopatas criminosos incluindo os surdos. Em 1933, mais tarde na Alemanha passou da esterilização para a eutanásia, tanto por razoes econômicas, como por razoes ideológicas. Em 1941, era comum o uso de eutanásia nos hospitais, onde eram mortos bebês com deficiência, incluindo surdos.O fracasso do oralismo e da comunicação total atingiu os segmentos educacionais abrindo novas perspectivas, nas pesquisas elaboradas, na década de 1970 (PEDROSO, 2001, p. 4).No processo de busca de ações que respondam as necessidades educacionais da sociedade atual,ocorre a Declaração de Salamanca, (1996), que estabelece normas na perspectiva da educação inclusiva e defende o compromisso de a escola educar cada estudante, independente de sua origem social. A Língua Brasileira de Sinais foi oficializada no Brasil no ano de 2002 pela Lei n.10.436, de 24 de abril, (BRASIL, 2002) que dispõe sobre a obrigatoriedade do seu reconhecimento como língua da comunidade dos surdos conforme o Art. 1o e seu parágrafo único. De um modo geral, reconhece o bilingüismo como o caminho educacional para nortear a educação dos surdos nos pais. O processo de regulamentar e adequar o sistema de ensino da educação brasileira foi luta junta a frente parlamentar pelos colegiados, período que iniciou na Constituinte 1934 com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) onde foi citada pela primeira vez, em 1961 que observava a importância de um ensino com qualidade e igualdade, que vigorou ate a promulgação da mais recente em 1996. Nessa perspectiva, verifica-se que a orientação educacional no Brasil, ao originar-se ligada a questão do trabalho docente, conforme referiu Garcia (2002), educador distanciou-se de uma questão maior, a do sujeito histórico. Por conseguinte, a aplicação da lei definiu o fazer do orientador educacional, demarcando o seu espaço e os avanços nesse percurso, encontram-se inúmeros eventos de orientação Educacional realizado no Brasil com o propósito de discutir acerca do papel do orientador educacional, evidentemente, insere-se nesse contexto a preocupação deste especialista em definir e redefinir o seu papel ante os desafios da contemporaneidade.
Para entendermos mais a problemática que envolve esse especialista de educação, convêm observar a ação docente e a importância da inclusão da disciplina de LIBRAS, nos cursos de licenciatura. Como observa Carvalho, (2009), a difusão da atual retórica sobre as necessidades pedagógicas de uma educação de qualidade, que defende a obtenção de competências e habilidades para uma sociedade de consumo, vem esgarçando o ideal de formar profissionais educadores, voltados para difundir e cultivar princípios éticos ligados a virtude publicas. Em pleno séc. XXI, o sistema curricular voltado para formação de professores conforme nos alerta Anísio Teixeira (São Paulo, 1976), esta na contra mão do que anseia nossos ideais acadêmicos, a uma dicotomia entre as políticas publicas e as necessidades do cotidiano acadêmico. Essa discussão torna-se importante na medida em que se assume uma concepção de linguagem prevista pelo Decreto Federal nos 5.626 e que se faz presente em grande parte dos cursos de licenciatura e formação de professores desenvolvidos em nossos pais. Lacerda, Bernardino, 2009, acrescenta a necessidade de que, nossos níveis de ensino, processos informativos, venham a ser implantados para que se possa haver profissionais formados em cursos superiores e que estes tenham como objetivos garantir, se não a especialização profissional ao menos uma formação que possa discutir as diversidades desse espaço social, a fim que os processos descritos anteriores possam a vir se tornar uma realidade. Para tanto, se faz necessário que as atividades pedagógicas se embacem nas vertentes lingüísticas de nosso código de linguagem. Que todos possuam acesso em sua integra a língua de sinais para que não se perca a naturalidade e que ela deve ser inserida garantindo a evolução que vai permitir toda a aprendizagem futura, tornando-se uma ferramenta importante para lidar com a comunidade surda, suprindo questões relacionadas ao contexto escolar.O foco na formação de professores que atuam ou irão ingressar no magistério , possibilita que tenhamos um olhar reflexivo sobre os tipos e funções de mecanismos que podem auxiliar o professor na qualificação e aprimoramento de seu fazer pedagógico. Estudiosos da trajetória da educação em nosso país colocam em xeque a formação inicial dos professores, aonde se tem uma dicotomia entre os saberes e fazeres das ações docentes, questionando se a ação educativa e eficaz em uma sociedade em constante transformação, independentemente e após cumprir a carga horária de metodologia e capaz de por em pratica sua didática com conteúdos pertinentes a sua atuação na área de inclusão. Quadros, (1997). Salienta a importância da busca e da garantia de se ter uma língua própria de sua cultura, pois, a língua de sinais e uma língua natural da comunidade surda, adquirida espontaneamente em contato com pessoas que usam essa língua. Temas pertinentes a essa nova metodologia intensifica a consistência de mecanismos informativos tanto para a formação inicial quanto a formação continuada, para que o professor tenha condições efetivas de desempenhar suas funções e que, essas precisam ser alicerçadas numa pratica investigativa em que o professor se torna pesquisador de sua própria ação. A formação do professor precisa se constitui numa das prioridades a ser assumida pelo pode publico, criando condições reais para que o professor possa estar em constante processo de atualização. Novoa (1999); Abraham (2000); Archangelo, (2004). A conscientização nesse sentido e um teste da realidade, Quanto maior a conscientização, mais se descê-la a realidade, mais se penetra na essência fenomênica do objeto ante o qual encontramos para analisá-lo. Dessa forma entendemos que não possamos estar diante de uma situação assumindo uma posição falsamente intelectual. Freire, Paulo, (1974). Infelizmente os surdos de gerações anteriores as dos bebes de hoje não brincaram e não brigaram em suas línguas, sendo que muitos deles nem mesmo conheceram bebês surdos; dessa forma, o papel de um professor que saiba das trocas que podem ocorrer nas diferentes relações e condicional, pois e função dele reconhecer o surdo como parceiro, reconhecer seus saberes, assim como fornecer vivencias que não foram possíveis na sua infância. Kyle (1999). Mais do que a aquisição de língua e da linguagem do aluno surdo, podemos oferecer um lugar de acolhimento para duvidas, angustias, dessa forma a promoção de formação de profissionais para trabalharem tendo ação , reflexão e possibilidades . A presença do professor bilíngüe na escola se converte na melhor garantia de uma eficiente educação. ‘Obrigar um grupo a utilizar uma língua diferente da própria, mas que assegura a unidade nacional contribui para que estes grupos vitimas de uma proibição, se segreguem cada vez mais da vida nacional’. (UNESCO, 1954 apud SKLIAR, 1997, p. 145).
[...] ”Necessitamos construir um sistema educativo que supere a clássica contraposição entre razão e emoção, cognição e afetividade, e que rompa com a concepção – por nós tão conhecida, que atribui ao desenvolvimento do intelecto, dos aspectos cognitivos e racionais, um lugar de destaque na educação, relegando aos aspectos emocionais e afetivos de nossa vida a um segundo plano. Assim é que a educação tradicional e os currículos escolares, ao trabalharem de maneira puramente cognitiva a matemática, a língua, as ciências, a historia, etc., acabam por priorizar apenas um desses aspectos constituintes do psiquismo humano, em detrimento do outro, ou dos outros’. (ARANTES, 2003)”.

BIBLIOGRAFIA:

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Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:

Desempenho da Inclusão e sua Variante Frente Inclusão Metodológicas na Educação Básica. publicado 20/01/2011 por vanda goes em http://www.webartigos.com



vanda goes



professora pesquisadora que atua na area de aquisição linguistca e letramento , estudos e estruturas de linguas maternas dos grupos existentes em nosso país
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/57313/1/-Desempenho-da-Inclusao-e-sua-Variante-Frente-Inclusao-Metodologicas-na-Educacao-Basica/pagina1.html#ixzz1C2ZkdaXv

POEMA: ACREDITE EM VOCÊ










VOCÊ








NÃO  é  DO QUE o mundo é feito

 O que IMPORTA no  MUNDO  são IMPORTANCIA dos SONHOS



NÃO O QUE você é SER  ou como  ESTA

IMPORTA





ter alegria , DESCOBRIR   que somos  muitos apesar d  esermos todos iguais






Acreditar no  FUTURO   e   ter PAZ





 acreditar em VOCÊ

































SISTEMA PICTOGRÁFICO

Surdo-cego
Você deve se pegar imaginando como deve ser difícil para os surdos viverem no mundo dos ouvintes né? E o surdo-sego então como deve ser? Impossível? Com certeza não. Hoje em dia exitem vários métodos de comunicação que auxiliam essas pessoas.
Meios de Comunicação
INTÉRPRETES E LÍNGUA DE SINAIS - O meio mais comum.Nascendo-se surdo, a língua materna é a de sinais. O acréscimo da perda visual restringe seu uso conhecido, visuo-espacial, para ser adaptada, tornando-se, cinestésica-espacial, ou seja, o surdocego visualiza mentalmente características de cada sinal através do movimento. Já o intérprete do surdocego que na maioria das vezes exerce também a função de guia, guia-intérprete, é um agente extremamente capacitado. É através dele que a pessoa surdocega alcança o mundo circundante. É imprescindível que o guia intérprete conheça os meios de comunicação comumente utilizados, para que possa comunicar-se eficazmente com o surdocego.
CCTV: Apoio de Leitura
O CCTV amplia a figura até sessenta vezes o seu tamanho. Com sua ajuda pode ler e escrever mesmo que a visão residual seja muito pobre.
BRAILLE:
A técnica braille consiste-se de pontos em relevo que combinados formam letras. Para escrevê-los usamos uma chapa, também chamada de reglete, e um punção. Usamos também uma brailler - máquina de escrever constituída de seis teclas. Uma característica importante da técnica braille, é que ela independe de materiais físicos como o reglete, o punção ou a brailler para ser comunicativa. Apenas devemos entender que a técnica braille constitui-se de "seis pontos não obrigatoriamente em relevo" para estabelecer uma comunicação ou seja, onde houver a possibilidade de trabalharmos "seis pontos" a técnica braille estará sendo usada e bem aceita.
TELLETHOUCH - Aparelho de Conversação
Este aparelho tem teclado de uma máquina braille e um teclado normal. O teclado braille assim como o teclado normal levantam na parte de trás do aparelho uma pequena chapa de metal, a cela braille, uma letra de cada vez. A Tellethouch constitui-se, apesar de sua idade de criação, um dos principais meios de interação do surdocego com outras pessoas. Ao interlocutor do surdocego basta saber ler. Sabendo ler precionará as teclas normais da tellethouch como se estivesse redigindo um texto escrito qualquer.
TABLITAS DE COMUNICAÇÃO
Fabricadas em plástico sólido, representam em relevo as letras e os números ordinários, assim como, caracteres do sistema braille. As letras e os números estão superpostos aos caracteres braille. O dedo da pessoa surdocega é levado de uma letra/número a outra(o) ou de um caracter à outro, estabelecendo desta forma a comunicação.
DIÁLOGOS - Fala Escrita
O diálogo inclui uma máquina braille/aparelho de escrita, uma máquina de escrever eletrônica, um gravador e uma conexão telefônica. A pessoa surdocega escreve na máquina braille. O texto é impresso no papel da máquina de escrever para a pessoa vidente ler e vice-versa. As conversas podem ser estocadas na memória do aparelho se assim for desajado. A pessoa que receber a conexão de telefone precisa do diálogos, um teletexto, uma impressora equipada com modem de um computador.
ALFABETO DACTICOLÓGICO
Cada uma das letras do alfabeto corresponde a uma determinada posição dos dedos da mão. Trata-se do alfabeto manual utilizado pelas pessoas surdas. Apenas que neste caso está adaptada à versão tátil.
LETRAS DE FORMA
Encontra aqui um método verdadeiramente simples. A única condição necessária para que funcione é que nosso interlocutor conheça as letras maiúsculas do alfabeto: As letras são feitas na palma da mão, ou em qualquer outra parte do corpo do surdocego, uma sobre a outra. O próprio dedo indicador do interloctor, ou o dedo do surdocego é usado como caneta.
TADOMA
Quando falamos em tadoma, estamos nos referindo ao método de vibração do ensino da fala. A criança que está sendo ensinada no tadoma tem que colocar uma e inicialmente às duas mãos na face da pessoa que está falando. Com bastante treino e prática a possibilidade de se comunicar através deste método tende a ser grande.
Os símbolos de comunicação pictóricos - Picture Communication Symbols (PCS) fazem parte de um Sistema de Comunicação Aumentativa (CAA) que se refere ao recurso, estratégias e técnicas que complementam modos de comunicação existentes ou substituem as habilidades de comunicação existentes. Em síntese, o sistema pictográfico consiste-se de símbolos, figuras, etc, que significam ações, objetos, atividades que entre outras características podem servir como símbolos comunicativos, tanto receptivamente quanto expressivamente.
Entre nesse site e você irá ler um depoimento maravilhoso de uma pessoa surda-cega onde você irá mudar o seu pensamento.
http://www.ame-sp.org.br/noticias/entrevista/teentrevista12.shtml

Funções Comunicativas e Funções Pedagógicas

A inclusão vem tomando força cada vez mais, a realidade é inegável e deve acontecer. Nessa perspectiva a Educação encontra-se num “duelo”muito particular entre dois profissionais que atuam diretamente com os surdos. Nesse contexto inclusivo existem três personagens: os alunos surdos, o intérprete de Libras e o professor. É importante que seja definido com clareza as funções que cada um destes exercem nesse processo.O primeiro personagem é o aluno surdo. Este possui língua e cultura diferente daquela que o professor está acostumado a lidar. Também, por lei, tem o direito de ser incluído em sala e escola de ensino comum. Todavia, a discussão não se ateará nesse personagem, embora seja o principal.
O segundo personagem é o intérprete de Libras. Esse servirá de canal comunicativo entre os surdos e as pessoas que lhes cercam. Mas que papel ele exerce em sala de aula? Como deverá ser sua postura em sala de aula? Há éticas que limitem ou lhes dê direitos? Quem é ele, enfim, na sala de aula? Na escola? Uma pergunta de cada vez será respondida.Seu papel em sala de aula é servir como tradutor entre pessoas que compartilham línguas e culturas diferentes como em qualquer contexto tradutório que vivenciou ou vivenciará. Ele realiza uma atividade humana e que exije dele estratégias mentais na arte de transferir o contexto, a mensagem de um código lingüístico para outro. Essa atividade tradutória é a produção do seu ofício, requer uma série de procedimentos técnicos e isso não é fácil (há muitos “sinalizadores” nomeando a si mesmos como intérpretes e não o são, que incorre na desvalorização da Libras, pois em nenhuma língua oral as pessoas terminam um curso e começa a interpretar, porque sabem que existem procedimentos técnicos e exigirá anos de estudo e contacto com a língua e seus usuários, porém em Libras, inconscientemente, à desconsideram quando agem precipitadamente na área de interpretação ainda não formados). Tanto no contexto de uma sala de aula ou numa palestra sobre química seu papel será o mesmo, traduzir. Sobre sua postura, o intérprete deve se conscientizar que ele não é o professor, e em situações pedagógicas não poderá resolver, limitando-se as funções comunicativas de sua área. Manterá a mesma imparcialidade de sua profissão e desenvolver uma relação sadia com os surdos e o corpo docente. Não permitirá que seu contacto pessoal com os surdos, que é maior do que a do professor, interfira em sua atuação.O Código de Ética que norteia a carreira pode ser usado também para essa atuação, considerando o supracitado a despeito de seu papel que é traduzir. Entretanto, esse Código deixará a desejar em muitos fatos e necessidades importantes que acontecem nesse novo palco de sua atuação. Acreditando nisso se faz necessário a criação de um Código Especifico (paralelo) para a área de Educação e aclopá-lo ao já existente. Na falta deste “novo” Código recorramos ao Código de Ética vigente. Para a última pergunta o intérprete é um “estranho” na sala de aula, um “objeto diferente” é visto dessa forma e pode ter certeza que assim se senti. Tanto para os alunos (em geral), para os professores e para os intérpretes é tudo muito recente, quando se viu estavam todos no mesmo lugar. Por fim o intérprete de Libras exercerá em sala de aula e em todas as atividades educacionais somente as Funções Comunicativas Tradutórias que por si só são exarcebadas.O terceiro personagem é o professor. Este será o modelo pedagógico para os alunos e sua preocupação é voltada para o conteúdo, a disciplina, o saber, o conhecimento. Como deverá ser seu relacionamento com o aluno surdo? Além de ser o modelo pedagógico em sala de aula, que mais pode fazer pelo o primeiro personagem neste teatro escolar?À primeira pergunta sugere-se que seu relacionamento com o aluno surdo seja o mesmo que tem com os ouvintes.Neste contexto ele utilizará o profissional intérprete em momentos que sua projeção seja para a turma inteira. O atendimento que o professor faz individualmente a cada aluno ouvinte, será importante que do mesmo modo faça ao aluno surdo. Para isso o educador precisa aprender e conhecer a língua desse aluno, que referindo-se ao surdo é a Libras. Esse contato direto, esse atendimento pessoal entre professor e aluno é que irá gerar melhor relacionamento, amizade e comprometimento entre os dois. Isso é imprescindível! Ninguém pode fazer isso por você, professor!.No cenário da inclusão tudo para todos é “muito novo” e, não é incomum equívocos acontecerem.É impossível usar o intérprete para interpretar textos, será melhor que, para alcançar todos, escreva no quadro, por exemplo. Jamais fazer uso do intérprete para funções pertinentes tão somente ao seu ofício, nesse caso o intérprete poderá contestar sua solicitação. Um outro exemplo é pedir ao intérprete escrever no quadro aquilo que está oralmente ditando para os alunos ouvintes. Outrossim, será fundamental o professor, após entender e conhecer a língua e cultura da comunidade surda, disseminar o motivo de sua presença em sala de aula e sua participação na escola de ensino comum, objetivando conscientizar os alunos e outras pessoas, pois se assim não agir será apenas integração e não inclusão que dispõe uma mudança tanto na estrutura da escola, nos sistemas, quanto na consciência de todos. Por fim, o professor nesse espetáculo inclusivo exercerá nas atividades educacionais as mesmas funções que exerce comumente, as Funções Pedagógicas, sem qualquer temor.Embora definidas as Funções de cada profissional observa-se certa situação aflitiva entre eles e tais necessitam ser sanadas. O professor normalmente tem muitas dúvidas ou mesmo desconfiança na tradução que o intérprete realiza, acreditando ser improvável a concretização da interpretação pelo simples fato do intérprete não haver feito pedagogia, magistério ou não ter intimidade com os conteúdos escolar. O intérprete muitas vezes vai além de sua interpretação interferindo naquilo para qual não foi lhe dado autoridade. Muitos intérpretes são selecionados para trabalharem nas escolas de todo o país, porém nem todos estão em condições profissionais para atuarem. Um outro problema advindo do professor é a desconfiança se o intérprete na hora da prova está ajudando (dando “cola”) ao aluno surdo. Por sua vez o intérprete mantém uma postura inadequada a ponto de gerar certo incomodo não só no professor como na turma inteira. Muitos acreditam que contratando professores que conhecem Libras poderão ser utilizados para substituir os verdadeiros profissionais intérpretes. Não faça isso! Os procedimentos técnicos são completamente diferentes. Por isso foram definidos as funções comunicativas e as funções pedagógicas. Mesmo que o professor conheça muito bem a Libras ele é professor, a não ser que tenha experiências profissionais dentro da área de interpretação, mesmo assim é melhor exercê-las em momentos distintos. Sem falar que o relacionamento do intérprete não se limita a um professor, porém a vários. Todas essas situações têm gerado um conflito demasiadamente desagradável e prejudicial ao desenvolvimento de ambos profissionais e do aluno. Estes são alguns fatos que ocorrem nesse espetáculo inclusivo que poderão facilmente ser resolvidos. Propõe-se que convidados especiais participem da peça inclusiva. O primeiro deles é a Confiabilidade esta precisa ser desenvolvida entre ambos, professor e intérprete. Quando se trabalha com insegurança, desconfiança é extremamente incomodo, entretanto, havendo uma mútua confiança não só o trabalho é mais bem realizado como o ambiente fica mais agradável. O segundo o Respeito, ele será o limitador entre os dois, sabe-se que o direito de um termina quando se inicia do outro, e se isso houver ambos saberão os limites de suas funções. Se comunicativas, comunicativas; se pedagógicas, pedagógicas. O terceiro, a Parceria, profundamente importante para o desenvolvimento escolar do aluno, e ele implica na divisão de conteúdos ministrados em sala de aula. A interpretação de um modo geral rende mais quando o intérprete tem em suas mãos o texto (refere-se a qualquer mensagem seja falado ou escrito) que interpretará, caso contrário a interpretação será prejudicada, contudo se previamente ler o texto, na hora da tradução mobilizará esses conhecimentos armazenados em sua mente e, portanto, interpretará melhor o conteúdo. Solicita-se que o professor debata com o intérprete o plano de aula e esclareça dúvidas caso ele tenha; de igual modo o intérprete se preocupará em tomar conhecimento do texto que será usado em sala de aula ou em qualquer outro evento. Envolvimento Educacional é o quarto convidado e de grande importância, ele permitirá que o professor e o intérprete mostrem um ao outro “a deixa”, objetivando ampliar a formação dos surdos. O intérprete sabe os pontos em que os surdos se sentem mais fragilizados e poderá compartilhar essas informações com o professor. O professor, por sua vez, sabe pela correção de exercícios e provas quando o aluno está respondendo bem ou não aos conteúdos e assim informará ao intérprete. Essa troca entre os dois facilitará o envolvimento e desenvolvimento educacional dos alunos. Estes são alguns convidados que no teatro da inclusão não podem deixar de participar. É claro que dependendo da realidade de cada escola outros serão imprescindíveis.Estes três personagens e seus convidados especiais fazem juntos uma linda peça que renderá uma Educação melhor para os surdos. Sabendo cada profissional as suas funções e delimitando-se a elas, compreendendo sua importância em cada cena e a excelência de suas atribuições, um trabalho mais bem sucedido será realizado. O professor desempenha uma atividade que devem cada ser humano “tirar o chapéu” e aplaudi-lo de pé, funções essas definidas neste texto. O intérprete é um profissional de grande valor, suas funções, aqui descritas, são teoricamente inexplicáveis, porém, com grande estilo as desempenha, a ponto de Mounin afirmar: “... tradutores existem, eles produzem, recorremos com proveito às suas produções”. Os conflitos são somenos em comparados com que podem os três personagens produzir, e aliado suas produções aos convidados especiais um imenso espetáculo será apresentado ao publico. Eles (o publico) gostam de ver algo que marca, e na esperança que a Educação de surdos dispontará, o publico se sentirá satisfeito. Cada personagem envolvido nas cenas inclusivas precisará relembrar sempre suas “falas” não cometendo o lapso de esquecê-las e, assim sendo, o teatro da inclusão fará o maior sucesso. Os convidados especiais são eficientes demais e com certeza farão a diferença em cada “apresentação”, em cada dia de aula.
Que cada “arena” escolar consiga desempenhar perfeitamente a peça Inclusão.
“... e concedeu dons aos homens;

... com vista ao aperfeiçoamento...

para o desempenho do seu serviço...”.

Efésios: 4: 8a, 12.
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