REALIDADE BRASILEIRA

ARTIGO SOBRE SURDO CEGO. MUITO BOM!!!

A24 Vida DOMINGO, 5 DE SETEMBRO DE 2010  O ESTADO DE S. PAULO  Ana Julia tem 5 anos e exibe um enorme sorriso ao entrar na sala de estimulo sensorial da Ahimsa.A história da minha vida,/ A.G.A educadoraNiceTonhozideSaraivatrouxeaeducacaodesurdocegos para o Brasil. Em 1953, assistiu a uma palestrada americanHelen Keller em Sao Paulo./ A.G.voltar a enxergar).”Adaptaçãomais informaçõe snesta página). Janine tornou-se avida pelo aprendizado dos sinais. Partiu dos mais concretos – comida e banheiro – para chegar aos abstratos – tais como saudade. A palavra serviu para a garota definir seu sentimento quando a mae visitou o Rio, em 1998, para um congresso do Instituto Nacional de Educacao de Surdos Tato.  e o indicador no queixo do interlocutor. Ao ficar surda, aprendeu a ler os labios. Depois de ficar cega, tocou a boca da mae em um momento de aflicao e descobriu que tambem era capaz de ler os labios com o tato.Apenas tres pessoas no Pais utilizam esta forma de comunicacao. Rodrigues utiliza libras tatil e sabe ler em braile. Trabalha e um computador devidamente adaptado, utilizando o resquicio visual para presidir a Abrasc. Em maio de 2005, Claudia Sofiae Rodrigues tornaram- se o primeiro casal de surdocegos do Pais.Vivem em um apartamento na Vila Mariana, zona sul de Sao Paulo. Gostam de praticar esportes radicais – ele ja foi instrutor de mergulho e ela pulou de paraquedas. Para conversar, utilizam libras tatil. A autonomiados dois impressiona familiares , vizinhos e amigos. E o casal ainda alimenta muitos planos para o futuro. “Quero ter filhos”, afirma Claudia Sofia. “Se necessario, vamos adotar.” Claudia Sofia usa o tadoma para compreender o que as pessoas falam: ela encosta o polegar Em casa.  Rodrigues e Claudia Sofia utilizam libras tatil – uma adaptacao da lingua dos surdos – para conversar no apartamento onde moram na Vila Mariana Integração. Joao complementa sua formacao na Adefav Visita de Helen Keller ao Pais despertou interesse de professora pioneira na America Latina
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A Acompanha da pela mae ,ela realizara exercicios que aprimoram a percepcao do proprio corpo, do movimento e do mundo exterior.Ela  adora deitar em um grande lencol e ser balancada no ar pela mae e pela professora. Ana Julia nao e surdocega.Com baixa visao, ela possui deficiencia multipla, condicao definida pelo glossario do censo da educacao como “associacao, namesma pessoa, de duas ou maisdeficiencias primarias (mental, visual, auditiva ou fisica)”. As tres instituicoes que iniciaramo trabalho com surdocegosno Pais –Fundacao MunicipalAnne Sullivan, Adefav e Ahimsa –ampliaram o leque de atendimento para pessoas com multipla deficiencia. Maria Aparecida Cormedi, diretora tecnica da Adefav, defenderanos proximos meses uma tese de doutorado na Faculdadede Educacao da USP sobre aquisica de linguagem em pessoas com surdocegueira congenita. "Um professor capazde abrir para a comunicacao um surdocego de nascenca sabe auxiliar pessoas com quaisquer deficienciasque dificultam a aquisicao da linguagem”, aponta. Solange Cardoso Keller, da Fundacao Municipal Anne Sullivan, em Sao Caetano do Sul, explica que a mudanca ocorreu de forma progressiva. Pessoas com deficiencia visual ou auditiva associada a outra deficiencia –fisica ou mental –ram encaminhadas pelas instituicoes que soatendiam surdos, cegos ou pessoacom comprometimento  cognitivo,mas nao tinham  experienciacom a ocorrencia simultanea e varias deficiencias.
Ao mesmo tempo, as campanhas de vacinacao contra a rubeola  diminuiram a incidencia de surdo cegueira congenita. Joao Jose de Souza Neto tem 10 anos e,alem de deficiencia auditiva, possui paralisia cerebral.
De manha, estuda na EscolaMunicipal de Ensino Fundamental Joao Ribeiro de Barros, ao lado de criancas sem deficiencia. Passa as tardes na Adefavond e recebe atencao para suas necessidades especiais. Amae, Simone de Souza Farias, considera acompanhia das outras criancas importante para o desenvolvimento do filho. A primeira pessoa surdocega a receber uma educacao formal foi a norte-americana Laura Bridgman, no seculo 19. Morou amaior parte da vida na Instituicao Perkins para Cegos, em Boston. Na decada de 1880, Laura dividiu o quarto na entidade com Anne Sullivan.Anne foi professora da surdoceg mais famosa do mundo: Helen Keller.Em sua autobiografia( Editora Jose Olympio), Helen descreve omomento mais importante da sua vida, quando tinha 7 anos: “Descemos o caminho para a casa do poco (...). A srta. Sullivan colocou minha mao sob o jorro da agua. Enquanto a fria corrente despejava- se sobre uma de minhas maos, a srta. Sullivan soletrava na outra a palavra agua, primeiro lentamente, depois rapidamente.
(...) De repente, senti (...) o eletrizar de um pensamento que voltava; e de algum modo omisterio da linguagem foi revelado a mim.” “Soube entao que ‘a-g-u-a’ significava amaravilhosa coisA fresca que fluia sobre minha mao. Aquela palavra viva despertou minha alma, (...) libertou- a! Ainda havia barreiras, e verdade, mas barreiras que poderiam ser varridas com o tempo.”

Nice conhecia bem a biografia da conferencista e decidiu conversarcomela no fim do evento. Helen, surdocega desde a infancia, dominava o tadoma e nao teve dificuldade para  compreende o ingles canhestro da brasileira.
Ao tocar seus labios, Helen repetiu as palavras “Padre Chico”, instituicao para surdos, em Sao Paulo, onde Nice lecionava. A professora se emocionou. Em 1960, Nice viajou para os EstadosUnido  se estagiouna Escola Perkins para Cegos, no DepartamentodeSurdos. Ao voltar para o Brasil, criou classes especiais para surdocegos eentidades que atendiam pessoas com deficiencia visual ou auditiva.No dia 9 de agosto de 1968, um decreto criou em Sao Caetano do Sul, na Grande Sao Paulo, primeiraescola especial para deficientes audiovisuais da America Latina. Em 1977, a instituicaoreceberia o nome Fundacao Municipal AnneSullivan, Em homenagem a professora de Helen. Afundacao serviu como berco para outras duas entidades importantes na historia da educacao de surdocegos no Pais. Em  1983, alguns profissionais deixaram SaoCaetano do Sul para fundar,em Sao Paulo, a Associacao para Deficientes da Audio Visao
(Adefav). Neusa Bassetto, que trabalhavacomNicedesde1970, participou da iniciativa. Em 1991, outro grupo se separou da Anne Sullivan e fundou, tambem em Sao Paulo, a Ahimsa. As tres entidades disseminaram  conhecimento sobre educacao e surdocegueira no Pais. Margarida Monteiro, por exemplo,era professora do Instituto Benjamin Constant (IBC), no Rio,uma entidade que atende pessoas com baixa visao.Em contato com os educadores paulistas, decidiu criar um grupo para surdocegos no IBC. Seu primeiro aluno foi Carlos Jorge Rodrigues, atual presidente da Associacao Brasileira de Surdocegos
(Abrasc). Certa vez, Margarida soubede um rapaz q ue se tornara deficiente audiovisual apos uma neurocisticercose Resolveu visita-lo.Estava no sofa da sala com a televisao ligada –naturalmente, nao podia assisti-la. Com a ajuda da professora, o jovem recuperou suacapacidadedecomunicacao.
No dia 13 de julho de 1995, NicerecebeuaMedalhaAnneSullivan, a principal condecoracao no campo da atencao a pessoas com surdocegueira. O evento ocorreu em Cordoba, na Argentina, durante a 11.ª Conferencia da Associacao Internacional para a Educacao das Pessoas Cegas. Quando voltava parao Brasil,Nice passou mal no aeroporto e foi levada a um hospital argentino. Morreu dias depois.

Novos rumos Instituições nasceram de encontro em 1953 PARA LEMBRAR Para superar a escuridão e o silêncio Mesmo sem a visão e a audição, surdocegos aprendem a linguagem; associação aponta 2.750 pessoas com a condição no País FOTOS:JF DIORIO/AE ENTIDADES AMPLIAM ATENDIMENTOS Experiência adquirida é usada para abrir janelas da comunicação a pessoas com outras limitações
CLÁUDIA SOFIA PEREIRA EX-PRESIDENTE DA ASSOCIACAO
BRASILEIRA DE SURDOCEGOS (ABRASC)
“Aprendemos a nos aceitar e a viver como somos. Seria um choque muito grande( Americana é símbolo para movimento ●
Alexandre Gonçalves
Como arrancar uma crianca surda e cega do isolamento? Como ajudar um adulto que, depois de perder a visao e a audicao, nao consegue transpor as muralhas sensoriais de seu novo mundo? Ha cerca de 50 anos, pedagogos, psicologos e professores ajudam os2.750 brasileiros surdocegos– como as entidades pedem para que os portadores da dupla deficiencia sejam chamados– a superar o silencio e a escuridao. O numero, uma estimativa da Associacao Brasileira de Surdocegos (Abrasc), so inclui pessoas que tiveram algum acesso a educacao e,por isso, figuram nas estatisticas. JanineFarias nasceu prematura e passou dois meses em uma UTI pre-natal improvisada na cidade de Itabuna, a 440 quilometros de Salvador. Ao sair do hospital, os pais descobriram que era cega.Com 8 meses de vida,  surdez foi diagnosticada. “Eu me sentia muito sozinha”, recorda Samara Farias, mae de Janine. “Me sentia a unica mae de uma crianca surdocega no Pais.” Com 3anos ,a menina apresentava um comportamento agressivo: nao gostava de ser tocada, puxava os cabelos e se mordia.Queria sair de dentro de si, mas nao conhecia a linguagem. Ainda nao havia palavras no seu universo interior: apenas um turbilhao de sensacoes e sentimentos sem ordem. Mas Samara descobriu intuitivamente a principal forma de comunicacao dos surdocegos: a libras tatil. O deficiente segura as maos do interlocutor, que realiza os gestos da lingua brasileira de sinais (libras), usada pelos surdos.A  mae recorda o primeiro conceitoque Janine aprendeu: agua. No banho , ao matar a sede ou quando abria a torneira, Samara repetia o sinal da agua nas maos da crianca. Nao demorou para que a garota descobrisse o segredo da comunicacao: osinal representa o conceito. Helen Keller, a famosa surdacega americana do inicio do seculo 20, tambem penetrou no mundo da linguagem pela palavra “agua” ((Ines).Noevento,Samara descobriu que ja existiam tres instituicao e em Sao Paulo especializadas em surdocegueira: a FundacaoMunicipalAnneSullivan, em Sao Caetano do Sul, a Adefav e a Ahimsa, na capital paulista. Ela nao estava mais sozinha. E impossivel estabelecer um padrao para ajudar essas pessoas”, explica Shirley Rodrigues Maia, da Ahimsa. “Cada uma delas tem necessidades especificas.” Alguem que perdeu a audicao e a visao depoisdeja ter aprendido a linguagem enfrenta desafios diferentes dos encontrados por Janine e Samara. A paulista Claudia Sofia Indalecio Pereira tem 40 anos. A caxumbaeosarampotornaram- na surda aos 6 anos. A retinose pigmentar roubou progressivamente sua  visao.
Com 19 anos ,no Natal, disse amae enquanto a familia assistia a televisao: “ Nao vejo mais nada.” O carioca Carlos Jorge Wildhagen Rodrigues, de 50 anos, nasceu surdo. Ele tem sindrome de Usher ,que causa surdez congenita acompanhada por perda progressiva da visao. Com 10 anos, comecou a ficar cego. Depois do ensino medio, tornou-se digitador. Trabalhou 11 anos,masa cegueira obrigou-o a se aposentar. Foi o primeiro aluno surdocego do Instituto Benjamin Constant (IBC), no Rio.

SUPORTE SALA DE RECURSOS

ESSES MATERIAL  FORAM APRESNTADOS EM UMA  AULA  DE PÓS GRADUAÇÃO PELAS PROFESSORAS VIVIANE E LUDNEI DA SALA DE RECURSOS DA PREFEITURA  DE PRESIDENTE PRUDENTE VALE A PENA VER O TALENTO E O DESEMPENHO DESSAS MENINAS EDUCADORAS.













relatório e pesquisa sobre portadores de direitos especiais.

por: vanda  Aparecida  de Góes.DEFICIÊNCIA MENTAL OU DIFERENÇA NA FORMA DE APRENDIZAGEM?

relatório de Estagio Supervisionado
Neste trabalho ênfase será dada ao sujeito com deficiência mental que constitui em âmbito escolar, o maior grupo entre as deficiências atendidas nas escolas especiais e nas redes regulares de ensino. Estatísticas recentes do Ministério da Educação (BRASIL, 2007) indicam que das 700.824 matrículas efetuadas na Educação Especial, em suas possibilidades de classes e ou escolas especiais ou escolas comuns em 2006, 330.794 eram compostas de alunos identificados com deficiência mental e Síndrome de Down, o que representa praticamente 50% do universo total de matriculas. Vale lembrar que desde Salamanca o termo necessidades educacionais especiais, assim como a expressão educação inclusiva passaram a abranger desde pessoas com dificuldades de aprendizagem decorrentes de condições econômicas e socioculturais, até pessoas com algum tipo de deficiência, altas habilidades ou condutas típicas. Com base no exposto esse trabalho discute, por meio de um estudo de caso, o desenvolvimento e o processo de ensino-aprendizagem, com base nos pressupostos Vygostkyanos,de um aluno com deficiência mental incluído em classe comum do ensino regular. Para tal, foram usados como referência a literatura especializa, as diretrizes oficiais do Ministério da Educação (MEC) e os resultados de um estudo de caso de cunho qualitativo (observações participantes e entrevistas semi-estruturadas) seguindo os pressupostos de Bogdan & Biklen (1994), realizada no período de maio de 2007 a maio de 2008.A deficiência mental engloba um grupo de pessoas muito heterogêneo que se por sua dificuldade para enfrentar as aprendizagens escolares e o funcionamento independente na comunidade. É diagnosticada, normalmente, nos primeiros anos de vida, mas às vezes não é detectada até que a criança comece a escolaridade. Essas distingue crianças costumam apresentar atrasos na aquisição das habilidades motoras e nos conhecimentos típicos para a sua idade cronológica e, na vida adulta, encontram dificuldades para ter uma vida independente. (CABALLO; SIMON, 2005) Segundo Monteiro (1998) que faz algumas considerações sobre os estudos de Vygotsky na educação especial, nos afirma que as pessoas com deficiência podem se beneficiar do processo de aprendizagem como as demais, porém, precisam ser corretamente estimuladas desde um ambiente educacional que deve ser receptivo e que se utiliza de recursos educacionais adequados para que se possa assimilar grande parte dos conhecimentos.
Podemos considerar que Vygotsky, em sua teoria relacionada à educação, abriu uma perspectiva de uma redefinição do papel da escola e do trabalho pedagógico com as pessoas que apresentam uma deficiência, pois as atividades oportunizadas devem ser interessantes e que possam dar sentido para o desenvolvimento e vida do aluno com necessidades especiais, proporcionando atividades que lhe ajude a superar suas dificuldades, formando uma concepção de mundo e, a partir dela, a aquisição de conhecimentos fundamentais para o entendimento das suas relações com a vida.Sabemos que as crianças com deficiência mental têm dificuldades graves, tanto para aprender quanto de caráter geral, e isso sempre requer o ajuste da educação e a necessidade de cada um. Por isso, o deficiente mental deve ser estudado através de suas potencialidades, cabendo, portanto, a avaliação e ao acompanhamento, a escola, ao professor, conhecer, procurar encontrar de um modo preciso o que cada um é capaz.(COLL, MARCHESI, PALACIOS & COLS, 2000)Por se ter alunos deficientes mentais vindo de Instituições de Ensino Especializados inseridos no Ensino Fundamental nessa escola,e por ela não apenas assistir deficientes mentais , mas também possuir , outros tipos de portadores de deficientes, entre eles deficientes físicos , deficientes auditivos em seu corpo discente, achei pertinente ao meu trabalho de pesquisa desenvolver meu estágio nesta U.E A primeira característica do objeto do trabalho docente é que se trata de indivíduos. Embora ensinem a grupos, os professores não podem deixar de levar em conta as diferenças individuais, pois são os indivíduos que aprendem, e não os grupos. Esse componente individual significa que as situações de trabalho não levam a solução de problemas gerais, universais, globais, mas se referem a situações muitas vezes complexas, marcadas pela instabilidade., pela unicidade, pela particularidade dos alunos, que são obstáculos inerentes a toda generalização, às receitas e ás técnicas definidas de forma definitiva. (TARDIF, 2002, p. 12O objetivo é ter uma visão clara e especifica quanto ao desenvolvimento pedagógico da escola referida, analisar seus planos de aulas e descobrir se estes estavam sendo paralelos com os planos de aulas regular .Analisar á educação inclusiva, e , se era entendido como um processo amplo, no qual a escola deve ter condições estruturais (físicas, de recursos humanos qualificados e financeiros) para acolher e promover condições democráticas de participação dos alunos com necessidades educacionais especiais no processo de ensino-aprendizagem. E verificando se é um processo no qual a escola possa promover não só o acesso e a permanência, mas também o aproveitamento social e escolar, levando em consideração as singularidades de cada um, com ou sem apoio especializada permanência na classe comum do ensino regular.Atentando para que o saber experiencial é um saber ligado às funções dos professores, e é através da realização dessas funções que ele é mobilizado, modelado, adquirido, tal como mostram as rotinas, em especial, e a importância que os professores atribuem à experiência.É um saber prático, ou seja, sua utilização depende de sua adequação às funções, problemas e situações peculiares ao trabalho. A cognição do professor é, portanto, condicionada por sua atividade .É um saber interativo, mobilizado e modelado no âmbito de interações entre o professor e os outros atores educativos.(Tardif, 2002)Foi pesquisada uma escola do ensino regular onde tinha um atendimento educacional u realizado em classes comuns do Ensino Fundamental.Alunos regularmente matriculados que freqüentam o Ensino Fundamental nas séries finais e apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.O aluno deve ser egresso de Escolas de Educação Especial, Classes Especiais e/ou Salas de Recursos das séries iniciais do Ensino Fundamental, com avaliação no contexto escolar, realizada por equipe multi-profissional; da classe comum, com atraso acadêmico significativo decorrente da Deficiência Mental/Intelectual, com avaliação no contexto escolar,com Transtornos Funcionais Específicos, com Avaliação no Contexto Escolar, realizada por equipe multiprofissional.A avaliação de ingresso deverá ser realizada no contexto do ensino regular pelos professores da classe comum, professor especializado, pedagogo da escola.Seria observada a escrita, interpretação, produção de textos, cálculos, sistema de numeração– dislexia, disortografia, disgrafia e discalculia), deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre outras , sendo estas matérias peRtinentes ao currículo da U. E,Os resultados pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar, deverão ser registrados em relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção para o plano de trabalho individualizado e/ou coletivo, bem como demais encaminhamentos que se fizerem necessários, devidamente datado e assinado por todos os profissionais que participaram do processo. Todo o trabalho realizado durante a avaliação no contexto escolar, descrito no Relatório, deverá ser sintetizado em ficha “Síntese – Avaliação Pedagógica no Contexto escolar e Complementar”, devidamente datada e assinada por todos os profissionais que participaram do processo. O trabalho pedagógico especializado,deve constituir um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos cognitivo, motor, sócio-afetivo emocional, necessários para apropriação e produção de conhecimentos O professor deve elaborar o planejamento pedagógico individual, com metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação do ingresso .O planejamento pedagógico deve ser organizado e, sempre que necessário reorganizado, de acordo com: os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada aluno; as áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio-afetivo emocional);os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, principalmente Língua Portuguesa e Matemática. A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor, na Sala de Recursos, dar-se-á através de:orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que serão utilizadas no ensino regular, em atendimento aos alunos com Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos; apoio individual ao aluno com Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos, na sala de aula comum, com ênfase à complementação do trabalho do professor das disciplinas; participação na avaliação no contexto escolar dos alunos com indicativos de Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos. Caracterização Da Instituição Possui como corpo docente composto por profissionais concursados em áreas específicas, com nível superior completo ou em fase de conclusão, além de coordenadores pedagógicos. Oferece Ensino Fundamental (1ª a 9ª séries), Ensino Médium (1º ao 3º ano) nos turnos da manhã e tarde; e à noite, Neste estabelecimento funciona o CEL (Centro Educacional de Línguas ).Funciona em um espaço amplo com 2 pátio com cobertura onde são realizados os eventos. As salas são amplas quantidade suficiente para todos os alunos. Possui refeitório e a cantina é pequena com uma janela por onde é distribuída a merenda. Possui também uma cantina terceirizada no pátio inferior,Também possui auditório. Possui um espaço para a biblioteca, sala de vídeo com TV e DVD. Possui ainda espaços que servem de secretarias, salas da direção e dos professores.Dentre os recursos disponibilizados na escola, encontra-se um instrumento ainda muito usado nas escolas: o mimeógrafo, antigo para os nossos dias, mas funcional, pouco utilizado como recurso nesta instituição, pois, disponibiliza de máquina reprográfica e micro computadores á serviço dos funcionários. Existe ampla quantidade de livros fornecidos pelo MEC, utilizados pelos professores como recurso. Os pátios à noite é amplamente iluminados . A escola possui apenas uma entrada sempre vigiada e existe uma pessoa encarregada pela inspeção e observação da área escolar. Corpo docente Com um número significativo de professores para todas as disciplinas, em sua maioria professores efetivos, contratados e bacharel em disciplinas pertinentes, sendo um total de 106 (cento e seis)) professores, assim distribuídos: 66 são concursados e 35 são contratados (trinta e cinco) destes possuem nível superior e outros 5 (cinco) estão cursando (bacharel).Sendo 10 (dez) professores de História, 10 (dez) de Geografia, Língua Portuguesa 25 (vinte e cinco), Ciências 20 ( vinte), 25 (vinte e cinco) de Matemática, 03 (três) de Língua Inglesa, 01 (hum) de Ensino Religioso, 02 (dois) de Desenho Geométrico, 02 (dois) de Educação Artística e 02 (dois) de Educação Física, 1 ( um ) Intérprete de Libras. Corpo DiscentA clientela da instituição campo de estágio é composta por alunos de varias faixas etárias e classe social , que residem em bairros adjacentes à instituição , outros que optaram para estudar nessa Instituição que está localizada próximo o centro da cidade. Os alunos como já mencionados, possuem diversidades etárias assim como social , talvez isso se deva , ao fato , dessa escola em questão , oferecer desde o ensino fundamenta, médio e centro de línguas, fazendo com que seja grande a procura e grande o número de alunos aqui matriculados. O Plano Pedagógico Adptado Nas Salas De Ensino Regular: O Projeto Político Pedagógico se encontra com a direção à disposição dos professores e também da comunidade, sendo que o Planejamento Anual indica as diretrizes da relação dos conteúdos, objetivos e metodologias para a execução de cada disciplina. O Plano de Unidade é elaborado no inicio do ano letivo e avaliado a cada semestre, elaborou-se o planejamento para U. E. com a orientação dos coordenadores, participação dos professores e da direção. Foi um momento de reflexões sobre a prática educativa e onde se fez questionamento sobre origens e motivações. Os projetos desenvolvidos são registrados em Atas de elaboração, constada nos diários e em relatórios realizados pelos docentes. Durante o planejamento trabalhou-se os conteúdos específicos à cada área,onde , cada professor atuante a respectiva área obtinha aos recursos a serem utilizados e como seriam utilizados, com a orientação d e sua coordenadora pedagógica.As aulas aplicadas aos portadores de deficiência mental , foram elaboradas igual e seguindo os mesmos padrões utilizados para os alunos regulares, apenas , contando com intervenções pertinentes ao desenvolvimento do aluno.Nesta Instituição para que houvesse inclusão deficiente mental , não teve nenhuma mudança em sua rotina, os alunos inclusos obedeceram a lista de números de alunos pertinentes a sala de aula, apenas estas , sofreram redução de 20% do número de alunos em sala de aula. Nesta Unidade Escolar possui duas classes com D.M. inclusos, sendo estes avaliados por profissionais especializados e possuírem laudo em seus registros. Essas salas funcionam no período matinal. A primeira sala, caracterizada como X, possui um grande quadro negro para aplicar instruções pedagógicas, as paredes foram recentemente pintadas, carteiras em números suficientes á demanda , armários, cadernos de exercícios emitidos pelo MEC. Os materiais pedagógicos utilizados são de diversas formas de recursos, tipo; revistas, jornal, figuras, desenhos, imagens, DVD, que facilitem o processo de aprendizagem para crianças em fase de construção pedagógica, ainda, a direção da eminente Instituição de Ensino esta vendo a possibilidade de criar uma sala de recursos, onde os docentes e discentes contariam com apoio pedagógicos para as suas respectivas funções em exercícios. A sala Z, em nada difere da sala X, sendo que possui , material didático distribuído pelo MEC, carteiras , lousa, giz, quadro negro, mesa do professor , cadeira, ventiladores, iluminação adequada. Observação Pertinente Ao Estágio:Sala Z, igual a sala X , possui número reduzido de alunos , contando com 31 alunos, sendo que partilham das mesma forma de aprendizagem e de recursos disponibilizados na sala X, a única diferença em que pude constatar , que o aluno incluso na sala X , possui um déficit considerado moderado , mas, que esta alfabetizado, e com uma ajuda nas matérias consegue ter um desempenho aceitável para alcançar notas, já , o aluno incluso na sala Z , possui um déficit severo , o que o prejudica tanto na alfabetização , quanto na interação da classe , é um aluno de 19 anos . na 8º série do Ensino Fundamental que ainda esta na hipótese pré-silábica. Em todo momento pude constatar que os alunos que estavam matriculados nessa classe , possuía uma grande simpatia e cooperação com amigo , sempre o ajudando e o interando em suas brincadeiras no horário do intervalo. Observação De Atividades Desenvolvidas Em Sala De Estágio:Correntes teóricas presentes na literatura científica têm demonstrado a importância das relações interpessoais para o processo de construção do conhecimento. É no contexto da interação professor e aluno que se configura a relação entre as necessidades educacionais dos alunos e as respostas pedagógicas a elas disponibilizadas, o que envolve o domínio do conhecimento pelo professor, sua capacitação técnico-científica, a competência de ensinar pesquisando, as características sócio-culturais e o perfil psicológico dos atores sociais envolvidos- professor e aluno. Buscando melhor compreender este universo, elaborou-se este estudo que teve como objetivo descrever as interações ocorridas entre uma professora, e seus alunos, em classes em que se propunha adotar uma prática pedagógica inclusiva. Os dados foram coletados em 2 salas de aula, em escola estadual de Ensino Fundamental, no município de Presidente Prudente. O processo de coleta de dados se deu através do registro da realidade de sala de aula com anotações. Optou-se por este método, por permitir a recuperação posterior dos dados. A coleta se deu no transcorrer do 1º semestre do ano letivo de 2010. A análise fundamentou-se em sistema prévio de categorias, e tratou os dados quantitativa e qualitativamente. Os resultados demonstraram peculiaridades e diferenças nas interações da professora com os seus alunos, em função da presença ou ausência da deficiência. Indicaram, também, que a interação vem demonstrando avanços na prática educacional, no que diz respeito à atenção pedagógica, da professora, ao aluno com deficiência. OBJETIVO: trabalhar todos os conteúdos através de atividades temáticas, levando a um conhecimento mais aprofundado de cada assunto e tendo como encerramento uma lembrança do tema. OBSERVAÇÃO : esse planejamento foi elaborado para ser desenvolvido com alunos especiais (DM), pois esses precisam de um tempo maior para assimilação das informações. Ainda , tive o cuidado de trabalhar em diversas áreas pedagógicas , para poder analisar melhor o desempenho do aluno em varias modalidades.
ESQUEMA DE PLANO DE AULA:TEMA OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONCLUSÃO DO PROJETO:Animais terrestres e aquáticos Identificar os nomes de animais terrestres e aquáticos de acordo com a sua sonoridade; relacionar os diferentes animais e seu habitat natural e a importância de sua preservação; diferenciar fêmeas de machos; reconhecer os sons e os tipos de patas dos animais; diferenciar animais domésticos e silvestres; despertar a curiosidade em relação as características dos animais; quantificar animais; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; resolver problemas lógicos; conhecer músicas sobre esses animais. Tatuagem (carimbo) de animal aquático e terrestre.Animais: répteis e aves Identificar os nomes de animais répteis e aves de acordo com a sua sonoridade; relacionar os diferentes animais e seu habitat natural e a importância de sua preservação; diferenciar fêmeas de machos; reconhecer os sons e os tipos de patas dos animais; diferenciar animais domésticos e silvestres; despertar a curiosidade em relação às características dos animais; quantificar animais; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; resolver problemas lógicos; conhecer músicas sobre esses animais. Tatuagem (carimbo) de réptil e ave.Outono Reconhecer a escrita de palavras relacionadas ao outono levando em conta sua sonoridade; desenvolver a oralidade; conhecer as características e o clima da estação; conhecer as diversas espécies de frutas e folhas e suas cores; compreender a importância das frutas para o nosso organismo; quantificar elementos relacionados à estação; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; resolver problemas lógicos relacionados ao tema; ouvir músicas sobre a estação das frutas. Colar de folhas das plantas ou de frutas (feitas pelos alunos).Saúde e alimentação Identificar a escrita de alimentos saudáveis ao nosso organismo, de acordo com a sua sonoridade; desenvolver a oralidade; reconhecer o que é necessário para se ter uma boa alimentação e assim manter a saúde; compreender a importância de se conservar a saúde dos dentes e prevenção de cáries; quantificar e relacionar alimentos nutritivos; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; ouvir e conhecer músicas sobre a boa alimentação. Dobradura ou viseira de melancia.
TEMA OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONCLUSÃO :Monteiro Lobato Reconhecer a grafia das personagens de Monteiro Lobato através de sua sonoridade; interpretar as histórias; desenvolver a oralidade e a entonação; representar as características das personagens; identificar o local das histórias; quantificar e relacionar personagens; resolve situações que envolvam o raciocínio lógico; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; ouvir as músicas feitas para o programa Sítio do Pica-pau Amarelo. Dedoche da EmíliaPáscoa Identificar a escrita dos símbolos da Páscoa de acordo com a sua sonoridade; compreender o verdadeiro significado da Páscoa; identificar e entender os símbolos pascais; desenvolver o raciocínio lógico; interpretar situações do cotidiano; quantificar, relacionar, organizar e agrupar; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; conhecer músicas sobre a Páscoa. Colar com a cruz do Papai do Céu ,Índio e Tiradentes Associar a escrita de palavras sobre o tema com sua sonoridade; desenvolver a oralidade e a interpretação; conhecer e valorizar os hábitos e costumes indígenas; reconhecer o local onde vivem os índios; conhecer a importância de Tiradentes para a nossa história; quantificar, relacionar, organizar e agrupar; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; ouvir músicas e poesias sobre índios e Tiradentes. Cocar APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS: Analisando o Estágio Supervisionado , por meio de suas etapas, desde a observação passando pela co-participação até a sua culminância na regência, verificou-se quão complexo e cheio de por menores é a sua consumação, como a parte burocrática dos papéis (documentos), os planejamentos no AC e fora dele, planos diários, planos de ação, tudo isso torna-se um tanto complicado. É como juntar peças de um grande quebra-cabeça que é o estágio em toda a sua estrutura.Sua complexidade vai muito além de suas respectivas etapas e planos documentais. O balanço é bastante positivo levando em consideração a pouca experiência frente à ação docente. O resultado superou as expectativas uma vez que as partes envolvidas, professor-regente, alunos e estagiários, saíram satisfeitos.Segundo Navarro (2000) as diversas temáticas envolvendo os estágios supervisionados, contribuem para uma base sólida paraa formação dos profissionais da educação apesar das dificuldades, considerando que nem sempre os professores e estagiários tem clareza sobre os objetivos que orientam suas ações no contexto escolar e no meio social onde se inserem, sobre os meios existentes para realizá-los, sobre os caminhos e procedimentos a seguir, ou seja, sobre os saberes de referência de sua ação pedagógica, faz sentido investir no processo de reflexão nas e das ações pedagógicas realizadas nos contextos escolares (apud PIMENTA; LIMA, 2004).As atividades que articulam as ações pedagógicas são:As interações entre professores, os alunos e os conteúdos educativos em geral para a formação do humano;As interações que estruturam os processos de ensino-aprendizagem;As interações nas quais se atualizam os diversos saberes pedagógicos do professor e dos quais ocorrem os processos de reorganização e ressignificação de tais saberes. As autoras defendem uma nova postura, uma redefinição do estágio, que devem caminhar para reflexão a partir da realidade.Na direção desse aprofundamento, Pimenta (1994) partindo de pesquisas realizadas em escola de formação de professores, introduz a discussão de práxis, na tentativa de superar a decantada dicotomia entre teoria e prática. Conclui que o estágio ao contrário do que se propugnava, não é atividade prática, mais teórica, instrumentalizadora da práxis docente, entendida esta como atividade de transformação da realidade. Nesse sentido, o estágio curricular é atividade teórica de conhecimento, fundamentação, diálogo e intervenção na realidade, esta, sim, objeto da práxis. Ou seja, é no contexto da sala de aula da escola, do sistema de ensino e da sociedade que a práxis de dá Analisando o estágio como um todo não foi difícil realizá-lo, pois, pelo fato de tratar-se de pessoas adultas notava-se sempre grande interesse e atenção em relação as aulas aplicadas o que ajudava a melhorar cada vez mais o trabalho em sala de aula. Alem disso, não foram encontrados problemas no decorrer da regência, fato que culminou no sucesso deste Estágio.Se colocados na balança, percebe-se que foi bastante positivo os resultados obtidos com o Estágio Supervisionado I, principalmente no que tange a motivação dos discentes, o interesse pelas aulas, que foram bastante produtivos, despertaram e saciaram a sede dos alunos em busca de tais conhecimentos.A cada dia um momento diferente, acontecimentos que envolviam os alunos e que chamavam a atenção para as aulas, como as palestras e vídeos, as leituras compartilhadas, bem como as confecções de painéis, dentre outras ações. Um fator de extrema importância que fora notado ao longo deste período é que a professora tinha certa dificuldade em determinados momentos de controlar alguns alunos em conversas paralelas que atrapalhavam o desenvolvimento das aulas.Dessa forma, sugere-se um trabalho com os professores para que tais fatos não aconteçam que tenham mais firmeza na hora de passar conteúdos e de chamar atenção dos alunos para que não fiquem dispersos a fim de atrapalharem o bom andamento das aulas.Recomenda-se a cobertura de uma parte do pátio e iluminação mais adequada, e organização da biblioteca com a presença de uma pessoa responsável pela organização e manutenção do acervo, que é significativo para a instituição.CONCLUSÃO:Durante essa etapa, percebi que os professores-regente não tem muito recursos, trabalha de forma habitual muito rústica, ou seja, apenas ditava os assuntos e os alunos escreviam. Não usou vídeos ou qualquer outro tipo de dispositivo, raramente usava o quadro negro . Percebeu-se que apesar de todas as dificuldades existentes houve interação, mas, pouco interesse pela e aprendizagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

•PIMENTA, Selma Garrido; Lima, Maria Socorro Lucena. Estágio de docência. São Paulo: Cortez, 2004.

•Sampaio, Francisco Azevedo de Arruda. Caminhos da ciência: uma abordagem sócio construtivista. São Paulo: IBEP, 1998.

ANEXO A – Plano de Ação do Estágio Supervisionado nas Séries Finais do Ensino Fundamental

APENAS PENSAMENTOS

A convivência com surdos  pode  ser  uma grande alavanca para você entender que o ser humano é o ser mais complexo e desconhecido.
Como são pessoas extremamente visuais eles são extremamentes seletivos e sensiveis.É dificil você fazer eles  abrirem mão de seu ponto de vista. Os culpados somos nós mesmos que ao acharmos que eles são diferentes e sermos indiferentes a suas necessidades físicas e sentimental , os colocamos em um lugar só deles. Observamos comunidades surdas  fechadas  aos ouvintes , porque muita das vezes as experiências  que eles tiveram foi  desanimadora. Eles tem direito ao mesmo espaço que todos , mas como garantir um espaço na realidade brasileira , onde  se põe  em jogo  todo o feedback dos individuos  e  a luta pela sobrevivência é diária.Quando falamos em uma educação inclusiva , tambem falamos de  trabalho, saúde ,  lazer e sociabilidade. Eu aplaudo o  resgate  da indiferença, da  acessibilidade ,mas , que pena  que  eles existem porque é o minímo que  se possa garantir em um país tão grande e diverso. E  como mudar uma realidade que possui tantas  escalas  sociais.Ontem  eu participando de uma HTPC   na  escola  em que trabalho , o assunto estudado foi um artigo da Revista Escola de 2005  por Lino  de  Macedo, este falava da indisciplina , e entre tantas  discussões  sobre a problemática divergente  entre ensino-aprendizagem e disciplina  observei que  o mesmo assunto de   6 anos atrás continua sendo atualidade, então devo pensar " A educação estacionou"?, "A nossa realidade continua a mesma"?,  a seis  anos atrás muitos profissionais falavam da inclusão como se  ela fosse um sonho a ser conquistado e que estava  muito longe  de ser praticada. Devo pedir desculpas  a esses  profissionais seletistas em sua prática , mas " ACONTECEU", e AGORA? No meio de tantos discursos  maravilhosos e   no meio do choro de tantos  que  estão perdidos e  não encontarm saída ,  me  sinto   a vontade  para falar ; até Piaget piaviajou nessa, houve uma mistura de conceitos , a proposta das  competências não tiveram infelismente  bons multiplicadores e se perdeu a linha original, o que encontramos são vagões  descarrilhados em uma linha férrea, e na troca dos trilhos a máquina férrea da  educação é um ferro que fere e férra individuos sujeitos ao passionalismo. È hora  de sairmos dessa posição comoda de que se pra nós ta ruim pra outros esta pior, e  fazermos a diferença, ou a diferença vai nos consumir e   indiferentemente da nossa posição atual. 

REALIDADE SURDA E SUAS VERTENTES NUMA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

por :Vanda Aparecida de Góes


Relatorio de estágio Supervisionado.

A educação especial para Deficientes Auditivos assume, a cada ano, importância maior, dentro da perspectiva de atender às crescentes exigências de uma sociedade em processo de renovação e de busca incessante da democracia, que só será alcançada quando todas as pessoas, indiscriminadamente, tiverem acesso a informação, ao conhecimento e aos meios necessários para a formação de sua plena cidadania. Já que a educação especial para D.A.em seu primeiro momento caracterizava se pela segregação e exclusão, logo os portadores de necessidades especiais eram simplesmente ignorados, evitados, abandonados ou encarcerados e muitas vezes eliminados. Após a evolução histórica, a educação especial até 1990, passou a ser vista de um outro modo após o evento que formalizou a “educação para todos” como plataforma básica para o sistema educacional, segundo a proposta na *Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), que levanta aspectos do contexto brasileiro a serem considerados na adoção e na implantação do processo de inclusão.Por mais paradoxais e contraditórios que possam parecer, esses aspectos vêm se refletindo conjuntamente nos sistemas educacionais muito embora esses reflexos gerem conseqüências inevitáveis para a educação especial dos D. A. já que a humanidade prima pela igualdade de valores dos seres humanos e, pela garantia dos direitos entre eles. Por outro lado, essa mesma humanidade exclui de um ritmo de produção cada vez mais vital à crescente competitividade, pela dificuldade de exercer o pleno dever de cidadão de uma humanidade trabalhadora, produtiva, participativa e contribuinte. Emergem, assim, a necessidade de indivíduos-cidadãos, sabedores e conscientes de seus valores, direitos e deveres. Portanto a inserção de todos num programa educacional flexível que possa abranger o mais variado tipo de alunado e oferecer o mesmo conteúdo curricular sem perda da qualidade do ensino e da aprendizagem. IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO: Ao longo do curso foi possível absorver um considerável cabedal teórico sobre as práticas pedagógicas existentes dentro do contexto do ensino para portadores de D.A. Pelo contato direto com o estagio pude observar, em função das atividades profissionais exercidas, foi possível constatar uma considerável diferença entre o funcionamento da sala regular de ensino para com a sala de recursos especiais para o portador de D.A. Daí a iniciativa de conhecer melhor o órgão e suas peculariedades.O estágio foi realizado dentro de sala de recurso, que tem por finalidade planejar, coordenar e executar as atividades de caráter pedagógico no âmbito da U.E. Sendo possível promover a integração e a interação das crianças D.A. com a s demais salas da Instituição Ensino.Também, promover estudos, traçar metas e diretrizes, fazer cumprir as normas da LDB /96 , assim também como dos PCNS, executar outras atividades a que forem atribuídas na área de competências como reza o artigo;
(...) Constituição Federal de 1988 traz como um dos seus objetivos fundamentais, “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º inciso IV). Define, no artigo 205, a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. No seu artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” , como um dos princípios para o ensino e, garante, como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de de ensino (art. 208 )
MOTIVO DA ESCOLHA DO ESTÁGIO :A principio, objetivava-se, a realização do estágio em salas regulares de ensino em que houvesse alunos D.A. inseridos, considerando a importância do profissional como ator na consecução da missão, valores , princípios e objetivos de seu trabalho pedagógico. No entanto, por se perceber que havia um vasto material para pesquisa e que este seria relevante para posteriores estudos , houve também um interesse me fazer estudo d e campo , em Instituições, salas de recursos especificas para D.A, centro de apoio pedagógico e comunidades online.
OBJETIVOS ; O objetivo geral desse relatório, é mostrar o funcionamento de diferentes formas de construção pedagógica , dentro de uma Instituição , tentando compreender as razões que fazem com que um professor especializado em sua área possui tantas diferenças qualitativas no cumprimento de sua função. Evidentemente tem que se atentar para as diferenças intrínsecas entre os planejamentos escolares e suas grades curriculares de modo a evitar conclusões errôneas.Os objetivos são:
a) Descrever rotinas e práticas na U. E.
b) Traçar paralelos entre essas práticas e as que foram ensinadas durante a Especialização
c) Apontar possíveis sugestões para melhoria
 Corpo Discente : A clientela da instituição campo de estágio é composta por alunos de classe social média baixa, que residem em bairros adjacentes à instituição , outros que optaram para estudar nessa Instituição que está localizada próximo o centro da cidade. Muitos destes necessitam de transporte escolar para chegar à escola. Já no turno noturno, a clientela é de filhos de população assalariada, trabalhadores assalariados, pais e mães que, depois de um dia exaustivo de trabalho, largam o conforto do lar para irem à escola.
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NAS- SALAS DE ENSINO REGULAR
Planejamento :Construído no início do ano, o Projeto Político Pedagógico se encontra com a direção à disposição dos professores e também da comunidade. O Planejamento Anual indica as diretrizes da relação dos conteúdos, objetivos e metodologias para a execução de cada disciplina. O Plano de Unidade é elaborado no inicio do ano letivo e avaliado a cada semestre , elaborou-se o planejamento para U. E. com a orientação dos coordenadores, participação dos professores e da direção. Foi um momento de reflexões sobre a prática educativa e onde se fez questionamentos em relação aos altos índices de evasão escolar característicos do turno da noite, suas origens e motivações.. Os projetos desenvolvidos não possuem nenhum registro de elaboração, apenas constada nos diários e poucos são os relatórios realizados pelos docentes. Em conversa com alguns docentes ficou claro a dicotomia entre a ferramenta do Plano de Curso e a aplicação de projetos alheios às disciplinas afins e sua aplicação questionável.Durante o planejamento trabalhou-se somente os conteúdos específicos à cada área, mas sem nenhuma menção aos recursos a serem utilizados e como seriam utilizados, como também, as referências bibliográficas consultadas .Apesar de não existir livro didático com especificidade para Educação de D.A., os livros existentes são poucos utilizados pelos professores. Nas sala não existem recursos visuais, além do quadro de giz.
DESCRIÇÃO DA SALA ADAPTADAS PARA D.A.:Nesta Instituição para que houvesse inclusão foi realizado um remanejamento alunos com déficit de audição de outras salas para uma sala que possuía menor números de alunos ouvintes, sendo este procedimento fundamentado em artigo de Lei Constituinte. Essa sala funciona no período matinal.A sala possui um grande quadro negro para aplicar instruções pedagógicas, as paredes foram recentemente pintadas, carteiras em números suficientes á demanda , armários, cadernos de exercícios emitidos pelo MEC. Ainda esta sala possui uma professora Intérprete de Língua de Sinais e Códigos , que permanece na sala , planeja, orienta e transmite as matérias curriculares usando o bilingüismo , para facilitar a aprendizagem dos D.A.Nesta sala são ensinado o bilingüismo, sendo primeira a Língua de Sinais e por segunda língua a Língua Portuguesa .Essa sala tem por meta, relacionar sinais com grafia e fonemas com semântica , de acordo com as regras gramaticais utilizadas pelo ensino de LIBRAS. Orientar e subsidiar o trabalho elaborado em sala de ensino regula , possibilitando o individuo D. A. prosseguir com seus estudos para sua plena .São oferecidos diversas formas de recursos, tipo; revistas, jornal, figuras, desenhos, imagens , DVD, que facilitem o processo d e aprendizagem para crianças em fase de construção pedagógica, ainda, a direção da eminente Instituição de Ensino esta vendo a possibilidade de criar uma sala de recursos, onde os docentes e discentes contariam com apoio pedagógicos para as suas respectivas funções em exercícios.
Planejamento :Também construído no início do ano, o Projeto Político Pedagógico se encontra com a direção à disposição dos professores e também da comunidade. O Planejamento Anual indica as diretrizes da relação dos conteúdos, objetivos e metodologias para a execução de cada disciplina . O Plano de Unidade é elaborado juntamente com o corpo docente e com supervisores da área de ensino Municipal, reavaliado e observado a cada final de cada semestre ,com a orientação dos coordenadores, participação dos professores e da direção. Foi um momento de questionamentos sobre novas práticas e expectativas para o avanço dos alunos com D.A. O seu principal objetivo é desmistificar a conduta e a forma de aprendizagem que o aluno que possui déficit de audição vem sendo olhado pela sociedade e por profissionais que se sentem incapacitados para serem mediadores d e conhecimentos específicos ao alunos em questão. Para estes fins , a Diretoria de Ensino de Presidente Prudente tem procurado capacitar seus profissionais docentes que possuem esses alunos, disponibilizando cursos em horários diferentes de sua carga horária , para que o professor possa ter conhecimentos sobre essa nova demanda.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM CADA DISCIPLINA DURANTE O PERÍODO DE ESTÁGIO
REGÊNCIA: INTERDISCIPLINA
TEMA: MÚSICA EU SEI
OBJETIVO: Trabalhar intrísecamente todos as propostas pedagógicas, levando em consideração o bilingüismo, comunicação , cultura surda. E que todos os alunos da classe se expressassem em LIBRAS e que houvesse uma interiorização dos conhecimentos necessários para se identificarem com a inclusão.
MATERIAl : foi utilizado uma música popular brasileira extraída da Internet do blog profº Luiz Vieira de Carvalho Neto .O material foi xerocado e dado uma cópia da música para todos os alunos.
PERFORMANCE UTILIZADA: O fator decisivo para se trabalhar uma música, foi que os jovens gostam muito de cantar e de dançar, e que a música e a dança sempre esta presente em todas as comunicações , e pode ser trabalhada em diversas áreas para não se dizer em todas. A música foi sempre ensaiada nos finais das aulas, os professores de diferentes disciplinas , utilizaram a musica como material interdisciplinar contando ponto pela dedicação dos alunos.
AVALIAÇÃO: Anota foi dada pelo desempenho, esforço, criatividade, interação, participação e sobre tudo pela consciência da importância da inclusão desenvolvido entre os amigos em sala de aula.
ALVOS ALCANÇADOS: o principal alvo foi o conhecimentos das divergências culturais, físicas e espacial , pelos alunos , que ficaram muito motivados a buscar conhecimento sobre varias formas de descriminação, e que podemos sempre mudar a nossa realidade e principalmente a realidade de nossos amigos exclusos
CONSIDERAÇÕES FINAIS:Todas as etapas do Estágio Supervisionado foram importantes e enriquecedoras, mas nenhuma delas se compara aos momentos mágicos vividos numa sala de aula que, apesar da pequena quantidade de alunos, requereu muito do estagiário. Encarar frente a frente toda a dialética educacional, os problemas, como atrasos, o cansaço visível na face da maioria dos alunos, pois, muitos chegam a cochilar em alguns momentos da aula.Além disso, foi muito prazerosa a troca de conhecimentos, a atenção que disponibilizaram cada um do seu jeito, para melhor compreensão dos assuntos e dos temas abordados, embora uma pequena parte, ou seja, dois (02) ou três (03) alunos que em alguns momentos precisaram serem chamados a atenção.Pode-se também observar que o retorno foi satisfatório não apenas pelo aprendizado, pelos gestos de aceitação, pelo retorno dado a cada atividade aplicada em sala de aula, via-se que a recíproca era verdadeira, uma vez que os alunos participaram ativamente em cada momento , discutindo, prestando solidariedade para outros alunos que não eram deficientes auditivos , mas que tinham problemas de deficiência mental e o balanço do mesmo foi muito satisfatório. No começo os alunos ficaram meio desconfiados principalmente os meninos, uma vez que a professora estava sendo acompanhada de outra professora, e eles não entendiam muito do que se tratava e toda hora tinha um que queria saber o por que da presença em sala de aula.Iniciado os trabalhos e com o andamento das aulas foram adaptando-se à metodologia aplicada ao longo das aulas. Foram vinte dias de visita a sala de aula, eu entrava a s7 :00 horas da manha e saia as 11:30 , outros dia eu entrava as 7:00 e saia a s 12:020, na verdade eu senti mais aluna eu professora, porque precisava anotar as aulas para fazer registros das matérias e muitas vezes precisava pedir explicação para as professoras , principalmente a de matemática, que sempre muito atenciosa e espontânea me ajudava me explicando as complicadíssimas operações de Perímetro, Área, Decomposição.EU procurei elaborar aulas diferenciadas que despertassem a curiosidade e atenção dos mesmos; percebeu-se também o interesse cada vez maior, a interação com os assuntos abordados e a relação de amizade, a curiosidade por conhecer os sinais , sempre o carinho estava explícitos nas palavras de apoio, nos elogios e o carinho demonstrado nesse período. As atividades dadas em sala de aula, as pesquisas encomendadas foram realizadas com êxito por parte dos discentes, criou-se ainda, um laço afetivo muito forte, fato que proporcionou o sucesso no processo de ensino-aprendizagem bem como o reconhecimento do trabalho, empenho e profissionalismo de todos os professores empenhados nessa tarefa.No primeiro dia sempre dá um "frio na barriga", os olhares como quem diz: "já vem essa aí mudar tudo", assusta um pouco os alunos já acostumados com a didática do professor e a dinâmica das aulas ministradas, lembro quando um desses alunos disse: "porque es sala foi escolhida para ter alunos com deficiência" nos dias seguintes com a introdução dos assuntos e as dinâmicas aplicadas os alunos foram gostando do jeito diferenciado de passar as aulas e conseqüentemente aprendendo a matéria, percebi que aquele sentimento de que eles estavam sendo prejudicados pelos amigos com deficiência , ou ainda o sentimento de estarem naquela sala por serem alunos que como diziam eram “ atrasado” , foi perdendo força e houve uma troca valiossissíma , o sentimento de ajuda e cooperação para aqueles amiguinhos diferentes , o ajudou a crescer mais , a ter mais consciência de suas qualidades e fez com que a cooperação fizessem eles se sentirem orgulhosos de estar naquela sala ate então discriminada.
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Analisando o Estágio Supervisionado, por meio de suas etapas, desde a observação passando pela co-participação até a sua culminância na regência, verificou-se quão complexo e cheio de por menores é a sua consumação, como a parte burocrática dos papéis (documentos), os planejamentos no e fora dele, planos diários, planos de ação, tudo isso torna-se um tanto complicado. É como juntar peças de um grande quebra-cabeça que é o estágio em toda a sua estrutura.Sua complexidade vai muito além de suas respectivas etapas e planos documentais. O balanço é bastante positivo levando em consideração experiência frente à ação docente. O resultado superou as expectativas uma vez que as partes envolvidas, professor-regente, alunos , saíram satisfeitos.Segundo Navarro (2000) as diversas temáticas envolvendo os estágios supervisionados, contribuem para uma base sólida para a formação dos profissionais da educação apesar das dificuldades, considerando que nem sempre os professores e estagiários tem clareza sobre os objetivos que orientam suas ações no contexto escolar e no meio social onde se inserem, sobre os meios existentes para realizá-los, sobre os caminhos e procedimentos a seguir, ou seja, sobre os saberes de referência de sua ação pedagógica, faz sentido investir no processo de reflexão nas e das ações pedagógicas realizadas nos contextos escolares (apud PIMENTA; LIMA, 2004).As atividades que articulam as ações pedagógicas são:
As interações entre professores, os alunos e os conteúdos educativos em geral para a formação do humano;
As interações que estruturam os processos de ensino-aprendizagem;As interações nas quais se atualizam os diversos saberes pedagógicos do professor e dos quais ocorrem os processos de reorganização e ressignificação de tais saberes. As autoras defendem uma nova postura, uma redefinição do estágio, que devem caminhar para reflexão a partir da realidade.a direção desse aprofundamento, Pimenta (1994) partindo de pesquisas realizadas em escola de formação de professores, introduz a discussão de práxis, na tentativa de superar a decantada dicotomia entre teoria e prática. Conclui que o estágio ao contrário do que se propugnava, não é atividade prática, mais teórica, instrumentalizadora da práxis docente, entendida esta como atividade de transformação da realidade. Nesse sentido, o estágio curricular é atividade teórica de conhecimento, fundamentação, diálogo e intervenção na realidade, esta, sim, objeto da práxis. Ou seja, é no contexto da sala de aula da escola, do sistema de ensino e da sociedade que a práxis de dá.Analisando o estágio como um todo não foi difícil realizá-lo, pois, pelo fato de tratar-se de pessoas adultas notava-se sempre grande interesse e atenção em relação as aulas aplicadas o que ajudava a melhorar cada vez mais o trabalho em sala de aula.Alem disso, não foram encontrados problemas no decorrer da regência, fato que culminou no sucesso deste Estágio.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES :Se colocados na balança, percebe-se que foi bastante positivo os resultados obtidos com o Estágio Supervisionado , principalmente no que tange a motivação dos discentes, o interesse pelas aulas, que foram bastante produtivos, despertaram e saciaram a sede dos alunos em busca de tais conhecimentos.A cada dia um momento diferente, acontecimentos que envolviam os alunos e que chamavam a atenção para as aulas, como as palestras e vídeos, as leituras compartilhadas, bem como as confecções de painéis, dentre outras ações. Um fator de extrema importância que fora notado ao longo deste período é que a professora tinha certa dificuldade em determinados momentos de controlar alguns alunos em conversas paralelas que atrapalhavam o desenvolvimento das aulas.Dessa forma, sugere-se um trabalho com os professores para que tais fatos não aconteçam que tenham mais firmeza na hora de passar conteúdos e de chamar atenção dos alunos para que não fiquem dispersos a fim de atrapalharem o bom andamento das aulas.Outra coisa que percebi , é que nessa escola não tinha nenhum tipo de material direcionado para D.A., mesmo em sua biblioteca não se encontrava nenhum livro , artigo sobre os problemas que envolvem a falta de audição. Ainda soube que muitos professores nem sabiam que LIBRAS era o nome dado a Língua de Sinais Brasileira, muitos professores relataram que quando a Diretoria de Ensino ofereciam curso de LIBRAS muitos professores não faziam porque pensavam d e se tratar de cursos tipo de Nota Fiscal Paulistinha. Isso só vem a reforçar que as escolas e o seu corpo docente estão despreparados e totalmente perdidos com a inclusão , que falta conhecimento e suporte básico para que os atuais professores da rede de ensino possam trabalhar com essas diferenças
CARACTERÍSTICAS DO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA AUDITIVAO deficiente auditivo é considerado dessa forma, ao ser constatado sua perda total ou parcial de resíduos auditivos, por doenças congênitas ou adquiridas dificultando assim a compreensão da fala através desse órgão (ouvido).A deficiência auditiva pode manifestar-se como: Surdez leve / moderada: é aquela em que a perda auditiva é de 70 decibéis, que dificulta, mais não impede o indivíduo de se expressar oralmente, bem como de perceber a voz humana com ou sem a utilização de um aparelho auditivo.Surdez severa / profunda: é a perda auditiva acima de 70 decibéis ,que impede o indivíduo de entender, com ou sem aparelho auditivo, a voz humana, bem de adquirir naturalmente o código da língua oral.Esse é outro problema pouco discutido e de pouco interesse, o que dificulta  a  forma  d e estar tentado ajudar  o  surdo e  sua  verdadeira dificuldade.

RELATO DE MINHA EXPERIÊNCIA: Em Uma Sala de Ensino regular.

Quando comecei a trabalhar como interlocutora (Durante muitos anos, os Intérpretes têm lutado para serem reconhecidos, não apenas como colaboradores na comunidade surda, mas como verdadeiros profissionais, que buscam aperfeiçoamento, técnica, estudo e conhecimento .Dia 01/09/2010 ocorreu a regulamentação da profissão do intérprete, Lei 12.319 ) não imaginei que essa profissão me proporcionaria em relação a convivência com os alunos e suas dificuldades. Durante muitos anos, os Intérpretes têm lutado para serem reconhecidos, não apenas como colaboradores na comunidade surda, mas como verdadeiros profissionais, que buscam aperfeiçoamento, técnica, estudo e conhecimento. Dia 01/09/2010 ocorreu a regulamentação da profissão do intérprete, Lei 12.319 )

Inserida em uma sala de 6ª ano do Ensino Fundamental, com 5 (cinco) três vezes por semana e 6 (seis ) aulas 2 vezes por semana , pude vivenciar toda a metodologia que muito estudei nos livros e lia nos artigos de revistas Acadêmicas , que poderia s e resumir em “o papel do professor frente aos desafios encontrados em uma sala de aula”, Na verdade eu fui contratada para atender alunos com surdez profunda e que tinham como primeira língua oficial a língua de LIBRAS. Ao transpor as explicações do professor regente da disciplina da grade curricular correspondente a grade curricular , observei que minhas explicações em LIBRAS se perdiam por falta de entendimento do significado de muitos sinais e por falta de registro. A minha aluna D.A. (deficiente auditiva) além de entrar tardiamente na antiga 5 ª série do Ensino Fundamental , atualmente 6 ª ano não possuía escrita nem leitura em português ,( 2º língua dos surdos) Apesar de não estar ali para alfabetizar , me senti co-responsável pelo desenvolvimento da aluna , porque se ela não lê-se com fluência não conseguiria interpretar textos e por conseguinte não escreveria com coesão , apenas continuaria ser uma copista e seria excluída mesmo sendo incluída em uma sala de ensino regular. Por ser essa disciplina nova, se possui muitas metodologias , muitas ideologias , mas, material concreto são escassos , para não dizer inexistente em escolas regulares ( são encontrados em sala de recursos ) sendo assim , comecei a confeccionar os meus próprios material ( um tanto infantil , é claro) , procurei fazer um material concreto para minha que a minha aluna consegui-se montar o abstrato ( pensamento com lógica). Confeccionei um alfabeto móvel em libras onde os sinais possuía relação com as letras do alfabeto da língua portuguesa , fiz um acervo com figuras que possuía relação com os conteúdos aplicados nas disciplinas regulares ficando : figuras + sinal + datilogia de libras + nome do objeto em língua portuguesa (trilinguismo , discutido por mim em outro texto) dessa forma a minha aluna que não conhecia alguns sinais em libras poderia relacionar todos os significados que estavam em jogo.

No decorrer desse processo e por já estar a quase 40 dias convivendo diariamente com essa classe , comecei a me interessar por uma aluna que se sentava no fundo da sala, essa aluna apresentava as mesmas dificuldades de minha aluna surda, mas sendo ouvinte , ela não era alfabetizada e possui dificuldade em formular idéias abstratas , sensibilizada com a situação achei conveniente e que de nada atrapalharia o meu trabalho como interlocutora , partilhar com ela o processo de alfabetização que estava fazendo com minha outra aluna X, pois eu estava trabalhando basicamente com o concreto. Para minha surpresa a aluna que vou identificar como aluna Y , se apoderou da língua de sinal como base para sua alfabetização , porque quando eu faço a configuração do A na mão , essa letra é visível, fazendo a ponte entre o que seria abstrato ( se eu apenas fala-se A) para o concreto, permitindo que o aluno (a) consiga formular idéias, opiniões e dar significado, pois quando eu falo a palavra “deserto” crianças que não possui a habilidade de relacionar rapidamente a palavra ao seu significado , ela perde o sentido do conteúdo que esta sendo trabalhado , fica “boiando”, mas quando eu forneço pistas para a construção do significado com a intervenção de figuras em que ela possa reconhecer sobre o que se esta falando , a sua assimilação é rápida e contribui favoravelmente para a memorização , e tive a chance de comprovar que esse método me trazia bons resultados:

1. Que a aluna X e a aluna Y realmente entendiam ao que eu estava me referindo.

2. Que a repetição de figuras-sinal-escrita em português, contribuíam imensamente para uma memorização com significado.

3. Que as alunas X e Y, estavam conseguindo acompanhar e internalizar os conteúdos do professor regente

4. O mais importante, que estava contribuindo para produção de textos e estavam construindo conhecimentos.

Quem deu ou dá aula em uma sala do Ensino Fundamental, sabe por experiência própria que em uma mesma sala com os mesmo nível de idade e com a mesma base cultural , se possui vários tipos de alunos : _Alunos que pegam tudo rapidinho, _ Aluno que demora um pouquinho pra pegar , mas consegue acompanhar, _ Alunos que são lentos, _ Alunos que são “parados”.Bom devo antes abrir uma ressalva, que eu só pude ter esse olhar e entender a situação de cada aluno , porque estando na sala de aula o meu trabalho era interpretar na língua de sinais e não para passar conteúdos e cumprir a tão temível metodologia curricular que segrega as idéias e as habilidades do professor o tornando um mero instrumento de mão de obra , e que eu ficava praticamente 5 horas na mesma sala tendo com isso uma maior intimidade um entendimento sobre o perfil de cada aluno e suas competências . E dentro dessa sala os “parados” me chamou a atenção , havia dois meninos que não faziam absolutamente nada , não na verdade faziam sim , descontextualizavam a sala , brincavam , mexiam com os outros , eram briguentos, e adoravam passear pela diretoria. Em sala de aula nem se atreviam a abrir o caderno ficavam com aquela cara de quem ta lá na lua desenhando a bandeira dos Estados Unidos e eles nem sentavam perto, cada um tinha seu lado da sala para incomodar. Quando conversava com professores mais experiente a respeito deles em sua maioria a opinião era a mesma , que um era mesmo devagar e que o outro ( talvez pelo seu pontuario ) era um menino de alto risco ( não sei porque e preferi não descobrir) e que eu não me preocupa-se logo ele seria expulso da escola.

Mesmo não sendo de minhas competências , por que meu papel ali não era ser professora alfabetizadora, mediadora, conselheira etc. E mesmo sempre ouvindo que eu não era responsável pela menina Y que “não aprendia como aprender”, algo dentro de me mim falava mais alto, porque mesmo este não ser o meu trabalho a minha responsabilidade , o meu comprometimento com a educação esta em meu DNA, isso me fez aproximar desses alunos e tentar compreender os motivos que faziam ter bom comportamento tão inverso ao esperado.

Eu me aproximei do menino de “alto risco” que chamarei de Y 2 , quando pedia para ele abrir o caderno , ele fazia uma cara d e bobo e ficava olhando para o outro lado e com um sorriso patético na cara, se eu fosse para o outro lado ele começava a olhar para os colegas da sala com a mesma cara de bobo e com aquele riso patético, ( imaginem a cena ) ele nem se habilitava em algumas ocasiões abrir a bolsa e quando eu pedia que ele abri-se a bolsa escolar , ele ria e estiva os braços como que para espreguiçar , e eu todo dia ,a cada aula pedia para ele participar das atividades. Eu já tinha conseguido uma certa intimidade com ele , as vezes sentava perto quando não estava atarefada em minhas funções e tentava puxar papo tipo , o que você fez ontem, o que mais gosta de , e ele me respondia de cabeça baixa em uma voz quase inaudível , mas respondia. Um dia ao tomar o celular em que ele brincava na sala de aula , ( e olha que foi quase uma luta corporal , ele ao me ver chegar trancou o celular em suas mãos) , ele aos gritos o pedia , eu falava que só o entregaria no final da aula, e ele dizia que era mentira que eu ia entregar para a diretora ( em minha escola , é de praxe ao tomar qualquer objeto , entregar para direção , para que se tome providencias ) . Eu me posicionei bem na frente dele e olhando dentro dos olhos disse, “eu não sou mentirosa e não descumpro o que prometo. Faltando alguns minutos para acabar o dia letivo eu entreguei o celular e pedi que nunca mais o usa-se em sala de aula. Outro momento que estreitou a nossa convivência foi quando ao observá-lo mexer com o coleguinha chamei atenção e ele me desacatou dizendo que eu não era professora dele que eu estava ali por causa da aluna X e da aluna Y , eu expliquei calmamente para ele que , não obstante a minha posição naquela sala eu era uma educadora e tinha liberdade de intervir na situação em que eu acha-se pertinente. ( normalmente eu uso palavras bem difícil para a série deles , e quando algum aluno quer saber o significado eu explico e peço para conferir no dicionário, um que sempre trago comigo). Eu o encaminhei á diretoria , onde ele teve 3 ( três ) dias de suspensão.Foi a partir dessa pequenas situações corriqueiras em uma sala de aula que ele percebeu que eu sabia o que estava fazendo e o que estava querendo fazer. Em uma oportunidade sentei ao lado dele e pedi que ele fizesse a lição e ele começou a olhar para baixo , e eu comecei a insistir e dizer faça eu te ajudo , ai ele me disse “Não sei ler nem escrever”, um menino de 15 anos , no 6ª ano da 5ª série do Ensino Fundamental. Após um breve diagnóstico o classifiquei como silábico alfabético , comecei a passar exercícios igual aos que passava para as alunas X e Y , e após a professora coordenadora da sala perceber o interesse dele em aprender o trouxe para a frente junto dos meus outros alunos para que eu pudesse fazer um trabalho diferenciado com ele também (alfabetização).[ Não quero neste relato colocar em jogo as competências, profissionalismo e o compromisso de meus amigos docentes que trabalham nessa sala , que desempenham muito bem o seu trabalho , mas devido eles muitas vezes possuir apenas 2 aulas por semana , e ainda serem professores de disciplinas específicas e não serem pedagogos , também não quero culpar os professores das séries iniciais , que sei de seu árduo trabalho e muitas vezes em situações precárias e sem reconhecimento]. O aluno “avuado” que chamarei de Y3, de forma nenhuma ficou despercebido, já com aval de outros professores também o trouxe para perto de mim para descobrir o que acontece com ele , ainda estou o observando , mas ao constatar que , ele é um menino que sabe ler , escreve muito bem , apenas se embanana todo em acompanhar a classe , outro dia a professora de português passou um texto na lousa e contei cinco folhas que ele começava a escrever e se perdia e a arrancava e jogava no lixo e começava tudo de novo , ao me sentar ao lado dele perguntei o motivo e ele disse , que a professora já tinha apagado o que ele estava escrevendo , em outras ocasiões quando ele não queria fazer nada , e ao questioná-lo ele me dizia que não sabia fazer , ao sentar com ele e o ajudar ditando ou mostrando o que era para fazer ,ele fazia muito bem . [Se eu fosse psicóloga eu diria que esse menino tem problemas de segurança ,auto afirmação], mas como não sou ,estou apostando em uma coisa muito simples, que talvez na esse menino não enxerga na lousa e por algum motivo não quer falar , mas já pedi o encaminhamento dele para o oculista Nessas altura estou tão familiarizada com a sala que ocupo muitas funções : sou boa ouvinte de problemas sentimentais, apaziguadora de briguinhas , professora que “ da dica” , a profª que esclarece duvidas sobre assuntos “acreditem incríveis” ,e lógico a profª que fala uma língua diferente LIBRAS, Voltando agora ao relato de realmente a minha função a aluna X que é surda , quando eu a conheci ela era uma menina , introvertida, vivia em um mundo só dela , com a atenção que a dedico , ela esta interagindo com a sala , esta naquela fase de descoberta da escrita , onde escreve e manda bilhetinhos para todo mundo, a sala de tanto me ver estão também alfabetizada em libras, e sempre pego alguns alunos se comunicando m libras quando a professora esta ocupada em alguma tarefa. A experiência para os alunos regulares foi tão gratificante e interessante que atualmente faço um trabalho voluntário na escola da família , para poder atender a todos que se interessam em aprender a língua de sinal e com isso garantir a acessibilidade nos meios de comunicação.